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Conselho Tutelar

CONSELHEIRA TUTELAR DE CANDIOTA FALA SOBRE ABUSOS NA INFÂNCIA

Comentários na web a Marcelo Adnet após revelar abusos na infância, mostra outra face em denunciar


Quando da diplomação das conselheiras / Foto: Raíssa Vargas

O humorista Marcelo Adnet, 38 anos recebeu comentários preconceituosos na web por ter relatado em entrevista à revista Veja que foi vítima de abuso sexual duas vezes na infância. Segundo ele, o crime aconteceu primeiro quando tinha sete anos e depois aos 11.

Em live direto da casa dele, no Rio de Janeiro, Adnet contou que demorou 25 anos para comentar sobre o assunto e só falou depois que um dos agressores, que não era de sua família, morreu.

O humorista no programa Saia Justa (GNT), realizado na noite de quarta-feira (15/4), disse que, apesar dos ataques baixos e cretinos que recebeu após revelar os abusos, às vezes ele ria de pena de quem o atacava. E contou também que a quantidade de carinho e apoio foi muito maior.

"Para o menino, quando ele é abusado, dizem que é baitola, veado, que tomou porque gostou. Claro que existe o medo do ataque homofóbico. As pessoas usam dessa carta tão baixa como forma de constranger a vítima", opinou.

O Gente Jornal conversou com a coordenadora do Conselho Tutelar de Candiota, Rafaela Ortiz, sobre este tema que Adnet ratificou que “Se é tabu vamos enfrentar o tabu e falar”.

Para conselheira a maioria dos casos acontece dentro de casa, por isso o abuso sexual é mais difícil de identificar quando é com criança. “Pois eles não entendem de forma clara o que está acontecendo e ficam se culpando, achando que fizeram algo de errado”, relata.

Ainda conforme Rafaela, “algumas pessoas resistem quando se fala em "educação sexual", como se alguém fosse ensinar fazer "sexo" na escola, mas na verdade seria um meio de ensinar para as crianças como proteger seu corpo, conhecendo ele”, defende.

“Como eu já falei na maioria das vezes os abusos são dentro de casa, ou vem de pessoas próximas à família. Por isso também é obrigação das escolas e profissionais da saúde ajudar a identificar, e caso tenham dúvidas procurar o Conselho.

Para denunciar tem que procurar o Conselho Tutelar de sua cidade, ou ligar para disque 100 (Disque Direitos Humanos), ou procurar às polícias Civil e Militar, ou Ministério Público.

Em todas as formas não é obrigatório a identificação do denunciante. As conselheiras de Candiota são além de Rafaela Ortiz, Daiana Etcheverria, Vera Olave, Leni Lucena e Marines Furich.

Redação GJ

Conselho Tutelar Abuso infantil Candiota

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