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Ministério da Fazenda

Inflação descontrolada: Previsão do IPCA sobe para 5,0% em 2025

Governo Lula admite: meta de inflação não será cumprida, impactando o bolso do brasileiro


O Ministério da Fazenda elevou a projeção da inflação para 2025, conforme o Boletim Macrofiscal de maio. A nova expectativa para o IPCA é de 5,0%, superando a previsão de 4,9% de março. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,0%, com tolerância até 4,5%, limite que já foi ultrapassado.

A inflação acumulada em 12 meses até abril atingiu 5,5%, impulsionada pelo aumento nos preços livres, que saltaram de 5,0% para 5,8%. A inflação de serviços também subiu de 5,3% para 6,0%, enquanto a de bens industriais avançou de 3,2% para 4,1%. Em contraste, os preços administrados mostraram uma leve desaceleração, passando de 5,2% para 4,7%.

Os preços dos alimentos também apresentaram um aumento expressivo, subindo de 7,1% para 7,9% entre fevereiro e abril, impactando diretamente o poder de compra dos brasileiros. Em contrapartida, alguns produtos como arroz e feijão tiveram deflação devido à safra recorde de grãos e à suspensão temporária de tarifas de importação.

Apesar das projeções pessimistas para 2025, o governo espera que a inflação convirja para a meta de forma mais consistente a partir de 2026, com uma estimativa de 3,6%. Para 2027, a expectativa é de alinhamento ao centro da meta. A conferir.

No cenário da atividade econômica, a projeção de crescimento do PIB para 2025 foi ligeiramente ajustada de 2,3% para 2,4%, impulsionada pelo desempenho do setor agropecuário, cuja expansão esperada é de 6,3%.

O relatório indica que o crescimento do PIB deve desacelerar no segundo semestre, com menor impulso do mercado de trabalho e do crédito, impactado pela política monetária contracionista.

No âmbito fiscal, o governo reconheceu que não conseguirá cumprir a meta de resultado primário zero. A projeção mais recente aponta para um déficit de R$ 72,68 bilhões em 2025, equivalente a 0,58% do PIB, superando o limite permitido.

"A redução na inflação passa a ser observada de maneira mais regular apenas a partir de setembro." informa o documento do Ministério da Fazenda.

Apesar disso, as expectativas para o desempenho fiscal melhoraram em relação a janeiro, com um aumento nas estimativas de arrecadação das receitas federais. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) também foi revisada para baixo, de 82% do PIB para 80,3%.

Em meio a este cenário, a taxa Selic foi elevada para 14,75% em maio, como parte de uma política monetária contracionista, visando alinhar as expectativas de inflação ao regime de metas. Resta saber se as medidas serão suficientes para conter a alta dos preços e garantir a estabilidade econômica no país.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

PIB inflação Ministério da Fazenda Dívida Bruta Fernando Haddad

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