Nesta terça-feira (16/03), o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), sinalizou a reabertura do comércio, a partir de 22 de março e a volta da cogestão. Desde que os indicadores confirmem, ao longo desta semana, a redução efetiva do contágio e da demanda hospitalar.
Confirmando estes movimentos, o retorno da cogestão será possível, mantendo medidas duras de restrições, com a suspensão geral das atividades entre 20h e 5h aos finais de semana. Sendo assim, a região que se encontra em bandeira preta poderá adotar protocolos da vermelha.
Leite, em entrevista com a RBS na manhã de hoje (17/03), destacou que comerciantes aguentaram o máximo que podiam nestas três semanas com as portas fechadas. Que os novos casos de coronavírus deram uma reduzida, mas que infelizmente o número de mortes deve continuar na mesma base. Pois há muitos internados nos hospitais do RS e em média, 60 a 65% dos pacientes acabam não resistindo.
O governador, ainda, criticou o presidente Jair Bolsonaro e, salientou que não basta trocar o ministro da saúde, se os pensamentos e atitudes continuarem os mesmos por parte do governo de Jair.
No documento encaminhado por Leite, estabelece que, a região que adotar protocolos da vermelha, poderá:
- Ter o comércio não essencial aberto de 2ª a 6ª feira, até às 20h (com entrada de clientes até às 19h);
-Restaurantes, bares e lanchonetes sem restrição de dias. Aberto até às 17h (com entrada de clientes até às 14h);
Hotéis e alojamentos com lotação máxima de 50% com Selo Turismo Responsável e 30% sem o Selo Turismo Responsável.
As demais atividades estão sendo analisadas para possíveis adequações nos protocolos.
“Depois de ter atingido um aumento de, em média, 350 leitos a mais por dia em fevereiro, o número retrocedeu para cerca de 16 leitos a mais por dia. Além disso, a taxa de transmissão verificada em meados de fevereiro estava em torno de 2,35 e, agora, gira em torno de 1,4. A queda nesses indicadores é um reflexo das duas semanas e meia de restrições mais severas adotadas pelo Estado para frear o contágio e a disseminação do vírus”, explicou o governador.
Redação GJ