Enquanto as cidades da Região dentro de dois dias empossam aqueles que vão governar os municípios, o mesmo não ocorre em Pinheiro Machado. Isto porque o candidato a prefeito Carlos Ernesto Betiollo (PSDB) foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral. O então candidato recebeu 3.657 votos na cidade de pouco mais de 12 mil habitantes.
O caso se arrasta desde o período da campanha, condenado a um ano e três meses de prisão em regime aberto, mas com pena convertida em restrição de direitos, o ex-prefeito concorreu amparado em recursos. No entanto decisões recentes confirmaram o indeferimento da candidatura com base na lei de ficha limpa. Betiollo é acusado de resistência qualificada por impedir o trabalho e ameaçar servidores estaduais que fiscalizavam sua propriedade rural.
Na apelação mais recente do tucano, há dez dias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou entendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que invalida candidatura de Betiollo. Com a decisão Pinheiro Machado começará 2021 sob administração provisória do presidente da Câmara que será eleito pela Câmara de Vereadores. O vereador e prefeito interino permanecerá no cargo até que a justiça encerre definitivamente a discussão.
Redação GJ