Diferentes veículos de comunicação no Brasil apresentaram, na segunda-feira (10/08), a divulgação de um estudo elaborado pelo Instituto Millenium. Conforme postagens e artigos assinados por pessoas que defendem os servidores públicos “a proposta tem como objetivo acelerar a apresentação e tramitação de uma Reforma Administrativa, que retira direitos dos servidores públicos e diminui a participação do Estado em áreas estratégicas como Saúde e Educação”.
A primeira constatação dita pelos servidores é que entre os fundadores do Instituto Millenium, estão reconhecidos porta-vozes da agenda neoliberal no Brasil, como os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga e Gustavo Branco.
Uma das discordâncias dos servidores é a conclusão do estudo que o Brasil gasta 13,7% do PIB com os salários dos servidores públicos, enquanto os gastos com educação ficam em 6% e saúde em 3,9%. Um dos pilares em não concordarem é que os especialistas que elaboraram o estudo, salários de enfermeiros e médicos, por exemplo, não estão nos valores previstos para a saúde. Assim como o salário de um professor universitário não está no valor previsto para a educação.
Outro fator também apresentado pelo funcionalismo é quanto de juros o Brasil paga a banqueiros e de que o fato trata-se de novo ataque ao serviço público e repete a mesma estratégia utilizada para aprovação das reformas Trabalhista e da Previdência, “um suposto excesso de gastos que impediria a aplicação de recursos em setores estratégicos”.
Redação GJ