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Economia

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO APRESENTA BAIXA EM MARÇO

Resultados do primeiro trimestre sugerem um arrefecimento do ritmo de retomada da Confiança dos Empresários


Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Após encerrar o ano de 2020 com tendência de alta, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC-RS) voltou a apresentar queda em 2021. Os números divulgados pela Fecomércio-RS nesta segunda-feira, dia 29, mostram que em relação a fevereiro, o ICEC-RS teve variação de -1,2% em março e atingiu os 103,5 pontos. Em relação a março do ano passado, o índice variou -17,0%.  

O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, explica que a interrupção da tendência de alta do índice no começo de 2021 pode refletir uma certa frustação com as expectativas geradas em torno das vendas de final de ano. No entanto, o comportamento do índice no primeiro trimestre do ano sugere uma acomodação da confiança em torno deste patamar. Segundo Bohn, o principal empecilho para uma retomada mais consistente da confiança dos empresários do comércio tem sido a morosidade do processo de combate ao vírus. "Uma vez que a livre circulação de pessoas está diretamente condicionada à menor pressão sobre o sistema hospitalar, a principal medida de recuperação da confiança, no curto prazo, é o avanço da vacinação", disse o presidente.    

O componente do Índice que avalia a percepção dos empresários acerca das condições atuais teve recuo 5,1%, atingindo os 77,8 pontos. Em relação a março de 2020 esse valor é 30,7% menor.  O índice que avalia as expectativas dos empresários quanto ao futuro das vendas atingiu 138,4 pontos em março deste ano. Esse resultado representou um leve recuo (-0,1%) frente ao mês anterior. Na comparação com março de 2020, o índice foi 11,5% menor. O índice de investimentos foi o único dos componentes do ICEC-RS a apresentar aumento no mês de março. Destaque para o índice que avalia a percepção dos empresários para novas contratações que avançou 8,1% no mês, levando o índice para 115,5 pontos, resultado relevante diante dos desafios impostos pelo momento atual.   

 "A pesquisa, que não captou o efeito do fechamento de parte significativa do comércio em março, já mostrava no fim de fevereiro um empresariado pessimista com o presente, mas ainda esperançoso quanto ao futuro. É preciso avançar na vacinação, nos cuidados e no respeito aos protocolos para evitar novos retrocessos no processo de flexibilização", avalia Bohn.

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