Segundo os dados, obtidos pela BBC News Brasil, de uma pesquisa inédita, indicou que no país, 8 em cada 10 pacientes intubados, ao longo do primeiro ano de pandemia, vieram a óbito.
O pesquisador da Fiocruz, Fernando Bozza, que é chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Medicina Intensiva do Instituto Evandro Chagas, responsável pelo estudo. Indicou em suas pesquisas, que foram analisadas a primeira e a segunda onda de infecção causada pela covid, no Brasil. E, que os índices permaneceram os mesmos, quase 80% dos doentes intubados em 2020 morreram. Ou seja, o país não foi capaz de se organizar e adotar parâmetros nacionais de tratamento a ponto de reduzir a mortalidade de pacientes graves.
"A taxa permaneceu alta ao longo do ano. Perdeu-se tempo discutindo tratamento precoce sem qualquer evidência científica e não se investiu em disseminar informação sobre tratamentos eficazes para pacientes graves, como uso de esteroides, técnicas de identificação de insuficiência respiratória, uso da posição prona e outros", avalia Bozza.
Redação GJ