O vereador Josias Vidart (PTB) conversou com o Gente Jornal sobre uma possível coligação da sigla com o PT. “Ainda não tiveram nenhuma conversa sobre coligação comigo”, responde Josias se referindo a ele que é o representante da sigla no parlamento.
“Caso ocorra algum acordo sem o meu consentimento, como também dos membros do partido nós perderam e sem nós é impossível ganhar a eleição majoritária”, enfatiza.
Sobre coligar com os petistas do seu ponto de vista é difícil haver uma coligação, em razão de tudo que aconteceu na candidatura passada.
Conforme o parlamentar o PTB deu a vitória para o PT e depois aconteceu tudo aquilo, – refere-se sobre a relação conflitante com o então prefeito Erone Pedrinho Londero que inclusive levou ao rompimento da coligação.
No entendimento de Josias o PTB foi traído não apenas uma vez, mas sim duas vezes pelo PT, “A gente fez duas reuniões depois, uma até foi na clínica da doutora Ester e o Campani estava junto também. Onde foi fechado que ela viria de prefeita e o Marino de seu vice”, explicou – o resultado final do PT na oportunidade foi lançar novamente o nome de Erone para concorrer no pleito seguinte (2016), – a maioria dos votos que deram essa vitória a ele foram daqueles que estavam na reunião que ficou definido Marino o vice de Ester. “Pra nós já tinha ficado resolvido. O Erone teve uma posição que seria reparada na próxima legislatura”, argumenta se referindo em razão do fato de terem tirado o gabinete da vice e romperam a coligação por Ester ter feito em 20 dias o que não conseguiu fazer em um ano e meio. E que o fato de decidirem em reunião e desfeito no momento seguinte traiu também Campani por este estar no acordado na referida reunião.
Além de considerar problemática a relação petista na região, seja em Bagé, Candiota e toda história envolvendo Hulha Negra. Não existe pessoalidade sobre a sua atual posição, isto porque ninguém governa sozinho. ”Por tudo isso não vejo essa aliança”, afirma e também salienta que existem questões sobre a gestão passada do Campani que apresentou problemas, como a dos R$ 2 milhões de dívida deixadas na prefeitura.
Para finalizar Josias disse não ter nada contra o PT e Campani, mas sim é uma posição política dentro de uma realidade muito presente para todos os envolvidos.
Redação GJ