Em live na noite de quarta-feira (03/06) a vereadora Beatriz Souza e Patrícia Coradini trataram sobre cuidados da causa animal, ações e projetos de Bagé.
Para Patrícia a única maneira de fazer o controle populacional de animais é a castração. “Em 2010 castrávamos em torno de 600 animais. Esta castração não poderia parar”, opinou a protetora que enfatizou do Núcleo ter gerenciado por 12 anos junto com os governos municipais o cuidado dos animais. “No RS só havia um ou duas cidades que faziam este tipo de trabalho”, lembrou.
Beatriz disse que ao pesquisar panfletos antigos elencou a casa de saúde animal, o castramóvel.
Patrícia também lembrou que Bagé foi a primeira cidade no Brasil a conseguir a unidade móvel. “Entre a Casa de castração, unidade móvel e o centro de atenção, tínhamos em torno de 1600 procedimentos. A Prefeitura nos repassava o valor e nós gerenciávamos. Tínhamos em torno de 16 funcionários dentro dos R$ 85 mil [valor do repasse do governo municipal da época ao Núcleo Bageense de Proteção Animal – NBPA]”, relata.
As protetoras enfatizaram também que em 2019 foi anunciado pela Prefeitura que não havia mais condições em investir os mesmos valores ao núcleo. Uma das justificativas apresentada foi a necessidade em repassar maiores valores para outras entidades que ganhavam menos. Patrícia comentou que teve o sentimento que o NPBA poderia ter ficado como se fosse o grande culpado de outras entidades estarem com problemas em seus repasses.
A entidade segue suas atividades de proteção aos animais com a coletividade. Hoje as 19h30 está programado uma live organizada pelo Núcleo. O convidado é o ex Prefeito de Porto Alegre, criador da Secretaria Especial do Direito dos Animais, José Fortunati. Além da conversa com Fortunati, outras atrações são preparadas, como quem mais compartilhar o convite na Live vai ganhar uma máscara com tiara. E o segundo colocado ganhará uma máscara.
Redação GJ