Poderia ser o nome de uma loja, de um site, de um blog de qualidade de vida, mas não é, até onde eu saiba este na verdade é o grande dilema de nós seres humanos, falíveis que somos, todos os dias.
Muitos tem pregado o SER na contramão do mercado e do sistema em que vivemos que para qualquer lado que olhemos tem algo nos impulsionando para TER isso ou aquilo, até mesmo coisas inúteis que não farão a menor diferença em nossas vidas, mas a intenção é que tenhamos e agora a moda é se você tiver algo terá uma experiência.
Na maioria das vezes que compramos algo nossa experiência é de pagar e levar para casa em alguns momentos já passou o prazer e muita destas coisas ficara de lado ou será parcialmente utilizada. Quem aqui já utilizou tudo o que as novas TVs oferecem de opções que elas trazem incorporadas?
Este é um exemplo entre tantos outros que poderíamos citar, mas experiência mesmo vai ter quando decidimos SER. Mas SER o quê?
É um conceito estranho para muitos, mas o voluntariado creio ser uma das grandes ferramentas de experimentar este tal SER, pois nele sim você terá uma experiência, será única, especial e inesquecível experiência (desculpe a repetição), pois ali você não terá o poder do dinheiro, do cargo, do grau de instrução, ali será você como um ser humano se dedicando há uma causa, e assim acho que chegamos a explicação do tal SER, quando somente se “é” o que se “é” de verdade, sem mascaras, sem intermediações, por isso que se diz que neste momento estou somente sendo eu.
Esta ferramenta pouco explorada pode ser uma bomba para o mercado, isso certamente não os impõe medo, visto que até então, alguns até ajudam na divulgação e impulsionamento da causa, mas imagina um mundo com muito mais pessoas desapegando das compras por impulso....hum.
Mas isso pode demorar algumas gerações para acontecer, temos que nos concentrar em fazer uso desta ferramenta para que cada vez mais pessoas se apropriem dela e façam de sua existência uma experiência vivida e não comprada.
Redação GJ