Caros leitores e internautas, no artigo anterior fiquei comprometido de trazer uma avaliação ou análise da gestão de Jair Bolsonaro – comparado com a de Lula. Todavia, surgiu um fato que não se pode deixar em branco – supremacistas brancos e bolsonaristas de Itaqui fazem ataque a educação e uma defesa, subliminar, a escravidão.
Por que digo que são supremacistas? Basta ver nas imagens: são pessoas brancas que usam nossos símbolos vergonhosamente. Vilipendiam-nos numa tentativa esquizofrênica de se achar patriotas ou mais patriotas do que a esquerda, de quem defende educação pública, de quem luta contra o genocídio, o new – nazifascismo latino. Um grupo pequeno, mas que se acha grade. Pequeno, mas extremamente barulhento. O grupelho foi à UNIPAMPA (Universidade Federal do Pampa) de Itaqui, o intuito foi atacar e pedir o fechamento desta instituição tão importante para a economia da Região da Campanha.
Sem a UNIPAMPA e URCAMP (Universidade da Região da Campanha) essa cidade seria um vilarejo, não teria desenvolvimento, não teria profissionais qualificados em diversas áreas como Direito, Agronomia, Nutrição, Veterinária; tal cidade não passaria de um ponto minúsculo, provinciano e insignificante deste robusto estado.
Por que digo que são supremacistas? Simples – eles querem fechar uma instituição de ensino que, certamente, alavancou a economia da localidade; por que querem fechar a instituição e têm a pachorra de afirmar que a cidade não a comporta? Simples, caros amigos - são pessoas infelizes e esquizofrênicas que não querem que o pobre, o negro e o LGBTQI+ cresça; querem que o filho da empregada ou do peão não tenha estudo para seguir servindo – os. Querem explorar para lucrar cada vez mais. Não admitem que o pobre esteja na mesma instituição, sala ou classe de ensino que seus filhos, não admitem que o filho da doméstica tenha passado no vestibular de Nutrição, Análises de Sistema, Medicina, Direito e o herdeiro da pampa pobre e o herdeiro da elite branca não tenha conseguido. Pessoas assim são frustradas, infelizes e recalcadas – o recalque delas encontrou eco no discurso de Paulo Guedes quando criticou a ida das domésticas à Disney, o aumento do número de trabalhadores usando aviões e viajando para o exterior. A esquizofrenia dessa gente robusteceu quando um psicopata ascendeu ao poder e institucionalizou a violência, o preconceito e o discurso de ódio, além do fomento a desigualdade e ao desemprego.
Por: Mauricio Campos