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Artigo

O IMPÉRIO ROMANO E O SÉCULO XXI

Tal texto tem o único intuito - o de chamar a comunidade para uma reflexão.


Imagem: Reprodução

Saliento que é um texto fictício e romantizado. Tal texto tem o único intuito - o de chamar a comunidade para uma reflexão. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

O mundo está infestado pelo vírus – Covid 19, alguns políticos e empresários não estão dando a devida importância para isso ou para a vida das pessoas, afinal – vai morrer quem tem que morrer, segundo Bolsonaro, Trump e seus aliados.

No mundo, nós temos novos Calígulas e novas guardas pretorianas; guardas estas que são responsáveis pela disseminação de fake news para agradar seus imperadores e com isso tirar o foco do real problema e fazer com que esses políticos imaturos, inescrupulosos, vaidosos e genocidas se locupletem com as benesses do poder público.

Calígula foi um imperador romano extravagante, era adepto de orgias; orgias das diversas formas – com animais, homens, mulheres, árvores e pedaços de madeira. O imperador ficava no alto de um morro – no palácio - observando a pólis e se locupletando com os altos impostos cobrados da sofrida população.

O deus, como se autointitulava Calígula, era manipulado por um teatrólogo que se definia como filósofo, Sênica. Tal figura acreditava que a vida real era um palco e como tal o governo deveria fazer um espetáculo, ou seja, brincar com os sentimentos, dor, sonhos e anseios da comunidade. O pseudo - artista romano influenciava e era tutor do império, com isso fazia com que o tirano demente, como era conhecido popularmente, Calígula, criasse leis e decretos estapafúrdios, além de fazer atrocidades durante seu império.

O rei das orgias nas montanhas ou colinas romanas tinha um cavalo tratado como rei. Incitatus era um grande cavalo de corrida e amado pelo imperador; o povo morria a míngua com altos impostos, desemprego, fome e peste, mas o cavalo do império era tratado com regalias, tais como: dezoito criados pessoais, enfeites com colar de pedras preciosas e dormia no meio de mantas de cor púrpura (a cor púrpura era destinada, somente, aos trajes imperiais)

Outro lunático que ascendeu ao império foi Nero, Nero Cláudio César Augusto Germânico. Seu reinado foi caracterizado por construções de diversos teatros e promoção de provas atléticas no COLISEU. Atletismo como a perseguição aos cristãos e opositores, ou seja, estes teriam que lutar contra leões. Os teatros, em tese, seria para fomentar a cultura popular. Todavia, este imperador também era manipulado por um teatrólogo inescrupuloso e mau caráter.

Há especulações de que tal teatrólogo (cuja a identidade é um mistério) influenciou Nero a incendiar Roma. Conforme historiadores, tal figura insidiosa convenceu o imperador de que se Roma incendiasse só iria morrer quem deveria morrer, ou seja, os velhos inúteis, os jovens pobres e desempregados. Tal fato faria com que a reconstrução da metrópole fosse robusta e sua economia atingiria o topo, pois só sobreviveria pessoas inteligentes, intelectuais e ativas economicamente e que seriam astutas o bastante para lutar por suas vidas, mas seriam, também, individualistas, ao extremo, a ponto de abandonar familiares em prol de sua sobrevivência.

Hoje nós estamos revivendo, em nível mundial, muitos news Calígulas e seus guaipecas, assim como new Neros e seus teatrólogos.

Por que digo isso? Hoje estamos vendo, em alguns lugares, lideranças políticas imaturas – para dizer o mínimo – afirmando que não vão aplicar quarentena. Como assim? E a vida das pessoas? E a saúde das pessoas?

Thomas More, em seu livro – a utopia, estava certo ao afirmar que os políticos e os ricos não pensam no pobre, muito pelo contrário – quanto mais o pobre, mais o proletário – trabalhador - fica a mercê desta classe, mais a elite política e econômica se locupleta com a dor e sofrimento e, sucessivamente, quanto mais o pobre fica pobre, o rico fica mais rico. Já Rousseau afirma que a elite procura viver afastada dos plebeus, procura viver em um mundo de rosas, de faz de contas – um mundo moranguinho, pois se afastam do proletariado e exilam-se em lugares onde fazem orgias e festas com o sacrifício do povo. Povo este que para manter o padrão de vida dos czares ou imperadores tem que pagar altos impostos e trabalhar em plena pandemia – arriscando sua vida e a de seus entes.

Lembremo-nos dos reis da idade média – para manter seu padrão de vida altíssimo e suas festas de arromba achacavam dos plebeus e camponeses altos impostos que eram, mensalmente, reajustados.

Por que fiz este texto? Decidi fazer este singelo artigo para chamar, caros cidadãos, à reflexão. Não espere decisão das autoridades competentes, tome consciência da sua responsabilidade como pessoa, como ser humano; isole-se, aplique a quarentena no seu negócio, aplique o isolamento no seu empreendimento.

Como cidadão do mundo que você é, caro leitor, procure ouvir a voz da razão, ou seja, as autoridades da área de saúde pública, os cientistas, pessoas ponderadas e pensadores com seu estado de razão perfeito. Não ouça políticos egocêntricos, imaturos e esquizofrênicos que afirmam que a pandemia é uma gripizinha, que é um golpe comunista ou que a economia não pode parar.

Não ouça lideranças negacionistas que, na verdade, querem fazer uma seleção natural.

Lembre-se que a economia se recupera, mas vidas perdidas jamais.

Ouçam a voz da razão e da fé – uma autoridade que não quer dissipar pobres, velhos, desempregados e que não os considera inertes, inúteis ou improdutivos – ouçam o papa Francisco – um defensor da humanidade, da vida e dos Direitos Humanos. Vejam seu último texto:

http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/605168-papa-francisco-o-que-o-evangelho-nos-pede-e-ser-povo-de-deus-nao-elite-de-deus?fbclid=IwAR3-_2JrMe75u7M5d_riOdq20xwSWxXo6e4syywyZvB4IlebIk2p3DgB5X8

Lutem por suas vidas, pela vida de seus entes e não deixem a ganância e falta de escrúpulos de alguns minarem sua consciência e impor-lhes medo da economia falida. Do que adianta a economia estar em alta e você sem seus familiares e amigos? Do que adianta a economia estar robusta e você não estar no mundo?

Pense e reflita, caro internauta. Não se deixe ludibriar por fanfarrões de plantão, por teatrólogos – mor, por Neros que fazem apologia a remédios que não são cientificamente eficazes e por news calígulas com seus pangares.

Por: Mauricio Campos

Mauricio Campos

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