No mundo há dezenas de biltres, o trapaceiro, o corrupto, o ladrão, o lambe botas (mandalete, oficce boy de luxo) e etc. Este tipo de biltre (o último elencado) está impregnado em quase todos os ramos ou em todos, mas onde ele mais aparece é nos bastidores políticos.
Quem acompanha política – seja como político, seja como jornalista, seja como analista vê (enxerga), diariamente, um biltre. Esta espécie não tem capacidade e força de vontade para se debruçar nos livros e estudar por 5, 6, 7 ou 8h para concurso público, vivem de governo em governo com o pires ou o penico na mão pedindo boca, ou melhor, cargo.
Este tipo de beócio (não me refiro ao originário da beócia) submete-se a qualquer tipo de escárnio, inclusive ficar estaqueado em uma esquina com a bandeirinha de um candidato na mão; faz fofoca, cria fake, defende o indefensável, briga com quem não concorda, usa argumentos insipientes e de baixo calão. Esta criatura sonha em ser servidor público, em ter autonomia e não ter que mendigar cargos, mas não tem foco ou força de vontade, ou ainda, persistência
Para agradar o chefe e garantir o cargo, por quatro anos, vende sua alma e coloca preço na sua dignidade.
Por que escrevo isso? Simples, vi nas redes sociais (imagem) tal ataque a um jornalista (na verdade recebi via whats). Não sei quem está atacando e quem está sendo atacado, contudo, pelo tipo de argumentação e de ataque dá para notar que é CC de algum órgão público do país defendendo, desesperadamente, sua indicação, seu emprego ou cargo.
O que o jornalista deve ter dito ou escrito? Deve ter noticiado alguma questão interna do partido do chefe de tal cidadão – CC. O líder da sigla deve ter dado o contra – ponto, ou seja, nada de fake, mas puro jornalismo. Para os que não sabem, jornalismo é assim que se faz, ou seja, noticia-se os fatos ouvindo todas as partes e colocando todos os pontos de vista. O jornalismo digital está revolucionando a comunicação – hoje se publica uma notícia com uma ou duas informações, a posteriori, publica-se a resposta ou o contra – ponto.
Infelizmente é por atos assim, destes apedeutas, que o serviço público está sucateado e desacreditado e, ainda, sob ataque. Os políticos deveriam diminuir, ao máximo, o número de Ccs e fomentar a qualificação do servidor público, fomentar concursos, valorizar o funcionário do quadro – só assim o setor voltará a dar uma resposta digna e eficiente ao contribuinte.
Por fim, esta espécie de gente merece a indiferença e o ostracismo, pois sabem que estão escrevendo ou falando falácias, tanto que nem o nome do jornalista citam. Sabem que teriam que provar e que seriam condenados a ter que se apresentar, pelo menos, um (1) ano inteiro na justiça.
Por: Mauricio Campos