A entrevistada de hoje da coluna Damas da Bola é a atacante Mylene Almeida conhecida como Di Maria de 17 anos, da cidade de Canoas e atualmente defende o Oriente, sendo considerada uma das principais revelações do clube e vista como um futuro promissor para as próximas temporadas. Di Maria começou logo cedo a dar os seus primeiros passos no futebol, junto aos amigos de time do seu pai, logo pegou gosto pelo futebol e começou a treinar forte, com 15 anos foi jogar no Black Show de Guaíba aonde evolui muito e começou a se destacar sendo emprestada para a ADERGS de Tapejara onde disputou o seu primeiro Campeonato Gaúcho sub-15, um dos seus principais sonhos. Agora Di Maria sonha em jogar numa equipe de base com uma estrutura melhor e aÍ poder evoluir ainda mais dentro e fora de campo, sabemos que qualidade ela tem de sobra e fora isso é uma atleta muito focada e persistente, sabe que para isso tudo que sonha possa acontecer é preciso trabalhar dia após dia, dona de um potente chute ela costuma fazer muitos gols pelos ginásios e campos da região metropolitana. Torcemos que Di Maria alcance seus objetivos e um dia chegue a vestir a camiseta da Seleção Brasileira que seria a sua realização profissional, abaixo vocês conferem um pouco dessa linda e precoce trajetória de Di Maria.
Di Maria com que idade você começou a jogar futebol e onde foi?
Bom, desde pequena acompanhava meu pai nos jogos dele, pois ele não estava mais com a minha mãe, como não tinha como me deixar eu ficava no banco com os jogadores, o tempo foi passando e eu fui crescendo, aí comecei a correr atrás deles, querer jogar bola desde bem novinha, fui me aproximando cada vez mais, aí com uns 12 anos – antes disso eu só jogava na rua. Ele decidiu me colocar numa escolinha de futebol.
E nessa escolinha tinha meninas?
Só tinha meninos, eram muitos meninos, quando cheguei tinha apenas uma menina, comigo ficaram duas meninas e fiquei nesse projeto por três anos, foi onde evoluí bastante no futebol, fora essa escolinha eu já jogava salão e futebol 7 em time feminino, mas meu sonho era jogar um Gauchão de campo.
E surgiu de você ir jogar no Black Show?
Até que um dia, umas meninas do SC Black Show falaram de mim para a treinadora e ela me chamou para jogar um torneio em Porto Alegre, eu fui, foi aí aonde tudo começou a andar na minha vida, com pouco tempo de treino ganhei minha posição, olhares de time que eu não esperava, mas sonhava com isso, foi aí também que ganhei o apelido de Di Maria, pois no mundo do futebol só me conhecem por Di Maria, treinamos demais, eu moro em Canoas, eu ia até Guaíba para treinar – longe da minha casa, nunca perdia um treino.
E como você foi parar no ADERGS de Tapejara?
Perto do Gauchão ela não colocou o time. Eu era sub-15, porém fez uma parceria com a equipe do ADERGS e eles pediram a goleira, uma zagueira, duas meias e uma atacante e eu era uma destas.
E você ficou muito feliz com essa oportunidade?
Fiquei muito feliz, pois nunca tinha jogado um Gauchão, meu pai ficou muito surpreso e feliz, ele sempre me apoiou e fez de tudo para estar perto, sempre me ‘xingou’ bastante, mas eu sei que era para eu melhorar, as vezes ele nem podia, mas fazia de tudo para estar nos meus jogos, sou eternamente grata, tudo que faço é por ele e por mim, ele é minha inspiração, meu pai é sem palavras.
E você jogou pelo Black Show também um Gauchão?
Joguei sub-15 pelo ADERGS e sub-18 pelo Black Show, eu atuei muito bem, fiquei muito orgulhosa, mas também tenho erros a consertar.
E como aconteceu sua ida para o Oriente?
No início do ano passado eu fiz um teste no Oriente foi onde passei no teste, e joguei o Gauchão adulto, muito feliz por isso, eu só quero crescer no futebol e na vida, estou treinando muito em casa, por conta dessa pandemia e para manter a forma. Sou eternamente grata ao Oriente que é minha família, acrescentaram muito na minha vida, acrescentam muito ainda.
Quais teus sonhos no futebol?
Meu sonho é ir para um time de base, pois ainda sou sub-17 e continuar focando, dar meu melhor, fazer meu nome e viver meu sonho e um dia vestir a amarelinha, eu ainda tenho fé nisso, sou eternamente.
Fora o futebol onde você joga?
No futebol 7 eu jogo o Campeonato Gaúcho, Copa Gaúcha, Metropolitano, vem aí a Copa Devassa, no futsal o Soberano em Presidente Lucena, Copa dos Campeões, No 7 atuo nos times: Eucaliptos e Americano e no futsal São Miguel FC.
Ansiosa para voltar a jogar?
Só espero que acabe logo tudo isso para voltar a rotina, tenho um sonho ainda para realizar.
Quais teus pontos fortes?
Eu sou muito persistente, eu não paro até conseguir. Sou muito determinada, é que eu não gosto de perder, mas sei aceitar uma derrota, mas evito o máximo para isso acontecer.
O que precisa ainda evoluir?
Preciso evoluir minha mente, saber ouvir e não querer fazer por conta, preciso continuar focada nos treinos tenho muito a evoluir no futebol ainda.
Quais jogadoras você é fã?
Morgan, Andressa Alves e Marta.
Como surgiu esse apelido de Di Maria?
Quando eu cheguei ao clube já tinha uma Milene, pois sempre que chamavam uma, as duas se apitavam, um dia as gurias perguntaram se eu gostava do Di Maria eu disse que adorava ver ele jogar, até me compararam, mas como meu nome já tem Maria, acrescentaram o Di, aí ficou Di Maria e hoje ninguém me conhece por Mylene.
Ficha Técnica
Nome: Mylene Almeida(Di Maria)
Idade: 17 anos
Peso: 62 kg
Altura: 1,70
Posição: atacante
Clubes: Black Show, ADERGS Tapejara e Oriente
Por: Cléo Moura
Redação GJ