O movimento nas ruas e aglomerações são crescentes nas cidades
As medidas preventivas da Prefeitura de Bagé proibindo visitas no Centro Histórico Vila de Santa Thereza e o Parque do Gaúcho foi motivado pelas denuncias que a Vigilância em Saúde recebeu que os dois locais estavam sendo frequentados por um grande número de pessoas.
O fato é que essa oxigenação social procurada por populares tem se dado por todos os cantos do país. Em São Paulo o feriado prolongado teve "baile do corona" e rachas na periferia.
Foi institucionalizado, para um grupo cada vez maior de pessoas, o desrespeito as medidas preventivas de combate ao Covid-19, onde é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o afastamento social, evitando aglomerações.
A volta da normalidade em detrimento da economia é outra vertente que cresce muito mais do que a manutenção das medidas restritivas. O movimento nas ruas e aglomerações são crescentes, assim como as iniciativas por governadores e prefeitos em flexibilizar os decretos.
Enquanto isso, com o SUS em colapso, Amazonas enterra vítimas da covid-19 em vala coletiva. Manaus, capital do Amazonas, é o centro de referência para o tratamento da doença, mas já está com quase 100% de sua capacidade de atendimento esgotada.
No Rio de Janeiro e São Paulo as notícias são das unidades hospitalares estarem também chegando ao seu limite.
Já no Ministério da Saúde, a nova equipe faz reuniões e reuniões. Para se ter uma visão mais ampla, a atualização das últimas 24 horas foi defasada frente a que o G1 colheu dos Estados. Outro fator que já chama a atenção é a diminuição das informações como acontecia quando a frente estava Luiz Henrique Mandetta.
O cenário é promissor para o Covid-19.