Artigo de Raul Carrion /Historiador e ex-deputado
No dia 28 de fevereiro, pressionada pelos donos do capital, a Itália afrouxou o isolamento da população, liberou geral escolas, comércios e serviços - como pretende fazer o Jair Bolsonaro -, em nome da "proteção da economia".
Até então, haviam morrido 17 pessoas, de COVID-19. Hoje o número de mortes na Itália já se aproxima de oito mil e não há sinal de diminuição (só ontem foram 683 mortes)!
Nos EUA de Donald Trump - que também diz que sua primeira preocupação é proteger as empresas - já são 65 mil infectados e quase mil mortos! E isso que lá a pandemia recém teve início...
Assim, mantenhamos a paralisação das atividades não essenciais, o isolamento social e exijamos que o Estado - tão disposto a ajudar os bancos com o PROER e os grandes empresários com benefícios fiscais - agora ajude os trabalhadores da economia formal e informal, pequenos e micro-empresários, com programas de renda-mínima, crédito barato e encomendas públicas, para que consigam enfrentar as dificuldades do momento.
Afinal, eles são a maioria do Brasil e o Estado deve estar a serviço da maioria!