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Estiagem

COMITIVA GAÚCHA ENTREGA PEDIDO DE AUXÍLIO AO GOVERNO FEDERAL PARA MINIMIZAR DANOS DA ESTIAGEM

Em algumas regiões, no entanto, as quebras dos principais grãos de sequeiro já ultrapassam os 50%


Foto: Divulgação

Os prejuízos causados pela seca que atinge o Rio Grande do Sul foram tratados durante reunião com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, no final da tarde desta quarta-feira (11/03), em Brasília.

No levantamento realizado pela Emater-RS, as indicações apontam uma queda de 32,2% na produção de soja e 25,2% do milho. Em algumas regiões, no entanto, as quebras dos principais grãos de sequeiro já ultrapassam os 50%.

Durante a audiência, o deputado federal Afonso Hamm (PP) entregou à Tereza Cristina pleito encaminhamento pela Associação dos Agricultores da Região da Campanha (Agricampanha), através do presidente, Geisel Porciúncula dos Santos, reivindicando a prorrogação de Finames e a renegociação dos custeios agrícolas.

Para serem contemplados, os produtores precisariam apresentar Laudos Técnicos Agronômicos com perdas iguais ou superiores a 25% nos grãos e de 15% nas demais atividades agropecuárias realizadas no Rio Grande do Sul. Os produtores gaúchos tomaram R$ 18,7 bilhões em crédito de custeio para a safra 2019/2020, segundo dados do Banco Central. A estimativa da Farsul é de que 30% desse valor precise ser renegociado.

A ministra propôs a criação de um grupo de trabalho formado por técnicos dos Ministérios da Agricultura e da Economia, bancadas federal e estadual, governo do Estado e entidades, para analisar a viabilidade das propostas apresentadas, em reunião agendada para esta quinta-feira (12/03), às 9h, no MAPA.

Principais demandas apresentadas

Renegociação dos créditos de custeios e comercialização contraídos até a safra 2019/2020 vencidos ou vincendos neste exercício;

Renegociação de parcelas de investimentos vencidas e vincendas em 2020, incluindo as contraídas sob o Programa de Sustentação do Investimentos (PSI);

 Dispensar o limite de 8%, por parte das instituições, das renegociações de operações de crédito de investimento rural contratadas com recursos do BNDES;

Criação de linha de crédito para cooperativas, cerealistas e empresas fornecedores de insumos para permitir a repactuação das dívidas dos produtores rurais.

Criação de crédito emergencial para agricultores familiares com prazo de pagamento de dez anos e taxa de juros de 3% ao ano;

Linha especial de manutenção das propriedades da agricultura familiar, que tenham DAP e renda familiar de até três salários mínimos mensais que não estejam encaixadas em nenhum tipo de renegociação;

Aumento dos armazéns credenciados no estado para melhorar a distribuição de milho, com aumento de estoque com grãos de outros estados para suplementação da dieta do gado leiteiro, de corte, frangos e suínos;

Acesso às linhas especiais de renegociação de dívidas ao produtor de tabaco.

Redação ; Imp/Hamm

Comitiva gaúcha Brasília Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

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