Opinião Bagé

Um final anunciado, Manoel Machado e Divaldo Lara estão em lados eleitorais opostos

Vice-prefeito de Bagé rompeu com o prefeito pelo WhatsApp

Por Gente Jornal

10/01/2020 às 08:00:20 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Em um primeiro momento quando o vice-prefeito Manoel Machado ocupou a prefeitura interinamente durante o afastamento de Divaldo Lara dois fatos que foram tomando corpo era as declarações e atitudes administrativas tomadas por Machado.

 Reuniões com desafetos políticos declarados de Divaldo, entre demissões de CCs e substituições de secretários; juntamente com declarações do tipo, administrar com responsabilidade, entre outros tantos pronunciamentos, deixava visível que havia uma outra proposta eleitoral na casa de esquina da Osório.

O retorno de Divaldo à frente da Prefeitura, além da festa de seus corregilionários o fato que chamou a atenção foram as feições de constrangimento entre as partes. Inclusive, vazou ou Divaldo quis, que todos escutassem que em janeiro mudanças ocorreriam.

 E ocorreram. Uma delas foi o isolamento do vice-prefeito e mudanças nas decisões tomadas que havia tomado quando a frente da prefeitura.

 Manoel foi eleito vice-prefeito pelo PSDB, migrou para o PSL em setembro de 2019 e ficou com uma candidatura a prefeito muito bem projetada com o afastamento de Divaldo. O seu  anuncio nesta quinta-feira (9), sobre seu rompimento político com o prefeito Divaldo Lara (PTB) nada mais é que desdobramento de uma crise política no governo de Divaldo visando as eleições municipais.

 A briga é pela sucessão, mesmo que Manoel Machado venha a negar ou mesmo acabar por não concorrer.

 Sobre o anuncio de ruptura

 Segundo Machado, o afastamento foi motivado por decisões tomadas por Divaldo em seu retorno ao Executivo municipal, após afastamento de quase três meses por decisão da Justiça.

Sem conseguir audiência pessoalmente com o prefeito, o vice decidiu romper a aliança pelo Whatsapp:

— Resolvi dizer a ele que não temos mais como caminhar juntos e que, a partir desta data, não temos mais nenhum compromisso político — relatou Machado.

De acordo com o vice, as insatisfações ocorreram porque Divaldo reverteu demissões indicadas por ele, no período em que ocupou a titularidade da prefeitura.

— Quando assumi, ordenei algumas demissões por necessidade de contenção de despesas, já que a prefeitura está endividada. Muitas dessas pessoas acabaram voltando, sem ele (Divaldo) me consultar ou me dar satisfação.

Questionado se pretende concorrer a prefeito em outubro, Machado diz que tem experiência e está à disposição da população, mas que ainda não estudou o assunto e não tomou decisão sobre a candidatura.

Fonte: Redação GJ
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