Gisele de Morais pode enfrentar longa pena após julgamento da 1ª Turma.
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Gisele de Morais, de 38 anos, em decorrência dos eventos de 8 de janeiro.
Gisele é mãe de sete filhos, sendo quatro deles menores de idade. Sua defesa alega que ela sofre de enfisema pulmonar, uma condição que causa a destruição progressiva dos alvéolos pulmonares.
Segundo a defesa, Gisele não participava dos acampamentos em frente ao Quartel-General (QG) de Brasília por razões políticas. Ela trabalhava em uma barraca que vendia equipamentos de proteção, ganhando R$ 200 por dia. Devido à falta de oportunidades como cantora, aceitou o trabalho como vendedora.
No dia 8 de janeiro, Gisele foi à Praça dos Três Poderes após ser informada de que seria um ato pacífico. Ao testemunhar o vandalismo, retornou para casa e não foi presa. A única evidência contra ela é um vídeo que gravou da multidão a caminho da Esplanada.
"A pena, contudo, ainda não foi definida."
O relator do processo, Alexandre de Moraes, juntamente com Flávio Dino e Cristiano Zanin, já votaram sobre o destino de Gisele. Moraes e Dino propuseram uma pena de 14 anos de prisão, enquanto Zanin sugeriu 11 anos.
"Gisele é mãe de sete filhos, sendo quatro deles menores."
Os ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux ainda não votaram. A situação de Gisele de Morais, que é mãe e enfrenta problemas de saúde, aguarda a definição final do STF.
Casos como este expõem a seletividade da justiça, que pune com rigor manifestantes enquanto criminosos confessos desfrutam de liberdade e até de altos cargos no governo Lula. A disparidade de tratamento é um sintoma claro da politização do judiciário, que, sob a batuta de Moraes, persegue opositores e ignora os verdadeiros responsáveis pela deterioração da ordem pública no país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA