Diretor da PF é acusado de ocultar informações sobre investigações.
A Polícia Federal (PF) está no centro de uma polêmica após acusações de que o diretor-geral Andrei Rodrigues teria tentado blindar um aliado do governo Lula em uma investigação.
As alegações surgiram após o não comparecimento de Rodrigues a uma comissão que o havia convidado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
A ausência de Andrei Rodrigues foi interpretada por alguns parlamentares como uma tentativa de esconder informações relevantes da opinião pública.
"Os caras simplesmente disseram que o Andrei mentiu" afirmou o parlamentar Bilynskyj.
O caso ganhou destaque após declarações de Rodrigues sobre um inquérito envolvendo o irmão do presidente Lula, que estaria sob sigilo.
O deputado Bilynskyj questionou a veracidade das informações prestadas por Rodrigues, apontando contradições entre as declarações do diretor-geral da PF e os fatos apurados.
"Primeiro, que o Andrei falou que o inquérito que estava sob sigilo", afirmou o deputado. "Mas o sigilo só foi levantado quatro dias depois da entrevista que ele deu. E segundo, que ele mentiu, porque o irmão do Lula é investigado nesse inquérito da fraude do INSS. Tanto ele é investigado que existe uma proibição judicial da associação dele de fazer desconto na folha do INSS.” disse Bilynskyj.
Críticos do governo têm levantado suspeitas sobre a politização da Polícia Federal desde o retorno de Lula ao poder, alegando o uso político da corporação em inquéritos contra adversários e na proteção de aliados.
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos está sendo investigado por suspeitas de envolvimento em fraudes bilionárias que afetam aposentados do INSS. José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é vice-presidente da entidade sindical.
*Reportagem produzida com auxílio de IA