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Mercados

Ibovespa Cede: O que Está Abalando o Mercado?

Tensão EUA-China e contas públicas do Brasil impactam investidores.


O mês de maio encerra com o mercado financeiro brasileiro em baixa, revivendo o ditado “sell in may and go away”. As tensões entre Estados Unidos e China, somadas ao nervosismo em relação às contas públicas no Brasil, contribuem para o cenário de incertezas.

(Foto: Tima Miroshnichenko/Pexels)

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O Ibovespa registrou uma queda de 0,76%, atingindo 137.476 pontos, enquanto o dólar ultrapassou a marca de R$ 5,70. No mercado de renda fixa, os títulos atrelados à inflação apresentaram prêmios elevados. O Tesouro IPCA+ 2029, por exemplo, ofereceu 7,42% de juro real.

A alta das taxas em títulos de longo prazo reflete a crescente percepção de risco fiscal e incertezas em relação à manutenção do arcabouço fiscal. O impasse em torno do decreto que eleva o IOF também adiciona pressão ao governo, com o Congresso demandando alternativas.

Apesar da correção, o Ibovespa acumula ganhos de 1,67% em maio, somando-se aos resultados positivos de abril (3,69%) e março (6,08%). Essa performance mantém o índice próximo de suas máximas históricas, com uma valorização superior a 15% no ano.

No cenário externo, a aversão ao risco impacta os mercados, derrubando ações em Nova York e fortalecendo o dólar. As tarifas impostas por Donald Trump à China reacenderam temores de uma nova guerra comercial, enquanto um item no projeto de lei de impostos e gastos de Trump pode aumentar as alíquotas de impostos para países com políticas fiscais consideradas “discriminatórias”.

A inflação nos EUA também está no radar, com o índice PCE subindo 0,1% em abril e alta anual de 2,1%, alinhado com as expectativas. Esse cenário reforça a projeção de que o Federal Reserve poderá iniciar cortes de juros em setembro, embora ainda existam incertezas sobre os próximos meses.

Apesar dos sinais de alerta para junho, maio se encerra com um saldo positivo para o mercado brasileiro. Analistas do Morgan Stanley apontam para um otimismo de médio e longo prazo, com base em fatores como “momentum positivo, redução das taxas de juros, baixo posicionamento dos investidores e avaliações ainda atrativas”.

O Morgan Stanley destaca que o Brasil ainda está atrás de seus pares latino-americanos em valorização, como Colômbia, México e Chile. A combinação de preços mais baixos, economia resiliente e maior interesse de gestores globais por diversificação favorece os ativos brasileiros.

Apesar do forte crescimento do PIB, analistas preveem uma retração da atividade nos próximos meses, o que pode não criar dificuldades adicionais para o Banco Central, mantendo a expectativa de que a Selic atingiu seu teto em 14,75% ao ano.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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