O Banco Central atualizou as elasticidades das dívidas líquidas e brutas do setor público, detalhando como diferentes indexadores afetam esses valores. As novas projeções fornecem uma visão clara do impacto do câmbio, da Selic e da inflação sobre a dívida pública brasileira.
De acordo com a atualização, uma valorização de 1% no câmbio causa um aumento imediato de 0,07 ponto percentual do PIB na dívida líquida, o que equivale a R$ 8,5 bilhões. Em contrapartida, a dívida bruta registra uma queda imediata de 0,09 ponto, representando R$ 10,7 bilhões.
O estudo também aponta que cada aumento de um ponto percentual na taxa Selic, mantido por 12 meses, eleva a dívida líquida em 0,46 ponto (R$ 55 bilhões) e a dívida bruta em 0,41 ponto (R$ 50 bilhões). Esses dados reforçam a importância do controle da taxa de juros para a estabilidade fiscal.
No que se refere à inflação, um aumento de um ponto percentual, mantido por 12 meses, impacta ambas as dívidas em 0,17 ponto, o que corresponde a aproximadamente R$ 20 bilhões. Esse cenário evidencia a necessidade de manter a inflação sob controle para evitar um aumento ainda maior do endividamento público.
"Gasto com juros é o que mais eleva a dívida", conforme destacado na análise do Banco Central.
Essas atualizações são cruciais para analistas e formuladores de políticas, pois fornecem uma base mais precisa para avaliar os riscos fiscais e tomar decisões econômicas informadas. A transparência e a precisão desses dados são essenciais para a credibilidade da política econômica do país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA