Opinião Mês da diversidade

“SOMOS TODOS DIFERENTES, COM DIREITOS E DEVERES IGUAIS!”

A importância do mês de junho para a população LGBTI+.

Por Gente Jornal

10/06/2021 às 14:49:22 - Atualizado há
Foto: Reprodução

É um mês onde as pessoas que são gays, lésbicas, bissexuais, trans, travestis e demais  que estão englobadas pela diversidade sexual e de gênero, podem fazer uma reflexão sobre o passado. Lembrando daqueles que vieram para pautar e lutar para que as pessoas iguais ou seus semelhantes, possam usufruir de um lugar cada vez mais respeitoso e acolhedor para todos.

É o mês onde pessoas LGBTI+ podem lembrar com muito orgulho da coragem daqueles que se uniram e fizeram uma grande rebelião contra o preconceito e discriminação. Que até os dias atuais é lembrada a importância daquele movimento para o mundo.

Passou-se 52 anos desde a conhecida Revolta de Stonewall, e cá estamos, ainda lutando diariamente para conquistar nosso espaço. Não lutando por aceitação, pois nós devemos nos aceitar como somos, mas sim por  RESPEITO. Pessoas LGBTI+ são como qualquer outro ser humano, possuem boa e má índole, são boas e más de coração. Sobre a questão política e não estou falando em questão partidário e sim política pública, precisamos que lembrem: o País, o Estado e os Municípios são laicos. O que precisa prevalecer é o bem de todos, a CIDADANIA da população e para governar deve ser seguida a nossa CONSTITUIÇÃO.

Neste mês podemos ter ORGULHO pelo quem somos, sabemos que ser uma pessoa LGBTI+, não é algo fácil. Muitos ainda falam em OPÇÃO SEXUAL, e o questionamento que podemos fazer é: VOCÊ OPTARIA POR SOFRER, SER DISCRIMINADO(A)? Penso que ninguém optaria por isso, a condição sexual das pessoas é uma questão individual, procure ver além da sexualidade, muitas dessas pessoas possuem talentos diferentes. Mas pelo preconceito muitas delas têm rumos praticamente traçados, pois a nossa sociedade que não sabe respeitar e muitas vezes conviver com as diferenças, segrega e impõe estereótipos. Muitas dessas pessoas são expulsas de seus lares, do ambiente escolar, rejeitadas no mercado de trabalho. E aí, o que acaba acontecendo, é que algumas delas acabam descobrindo talento para área da estética e começam sua vida profissional em salões de beleza. Ou, infelizmente o que acaba restando para muitas delas é a prostituição e a sociedade hipócrita faz o quê? Condena aquele ser humano, porém “esquece” o que fez aquele ser degradado passou em toda sua vida, por descaso e humilhações. É necessário fazer uma reflexão sobre, mesmo depois de 52 anos, ainda termos pessoas sendo desrespeitadas, discriminadas pelo simples fato de serem o que são, isso não lhe incomoda em nada?

Fonte: Texto: Davi Esther Medeiros
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