Opinião

COLUNA: MAURICIO CAMPOS | SUSEPE CLAMA POR INVESTIMENTO

Colunista Gente Jornal

Por Gente Jornal

10/06/2021 às 10:41:42 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Caros leitores e internautas, iria escrever sobre outros temas, como a GCM de Bagé que, em tese, vai ter início, somente, a partir de janeiro de 2022 em decorrência da Lei Complementar Federal 173. Iria escrever sobre o desconhecimento da laicidade do estado por parte da mesa diretora da câmara de Bagé; escreveria sobre Direitos Humanos e Segurança Pública – tema que me é muito caro, embora alguns insipientes teimam em pregar que tem que haver truculência e confundem autoridade com autoritarismo.

No entanto, os últimos acontecimentos envolvendo a SUSEPE (Superintendência de Serviços Penitenciários) obrigam-me a tecer este artigo.

Caro Governador, Eduardo Leite, caro vice – governador, Ranolfo e ilustre Secretário de Administração Penitenciária – a SUSEPE ou PP (Polícia Penal) clama por investimento; a entidade é, muitas vezes, mal vista ou esquecida pelo poder público, todavia, é ela que mantém a custódia dos apenados, é ela que luta para que haja ressocialização e é seus servidores que dão a vida, diariamente, para manter os condenados isolados da sociedade.

A prova do que escrevo é os últimos acontecimentos – a tentativa de resgate de um apenado na PEVA (Penitenciária Estadual de Venâncio Aires) e o resgate de um apenado de Caxias do Sul, neste último caso - tendo um Agente sucumbido na tentativa de frustrar tal ousadia.

Caríssimos, a entidade clama por mais agentes, ou seja, mais efetivo; há aprovados esperando a nomeação e loucos para trabalhar e colocar a LEP – Lei de Execuções Penais – em prática; a instituição clama por armamento de última geração e coletes aprova de balas. Senhores gestores, o sistema carcerário ou sistema penal clama por uma reestruturação de suas penitenciárias. Se a LEP fosse aplicada regiamente e nosso sistema tivesse enfermarias completas, ou seja, com médicos, enfermeiros, técnicos, ambulatórios, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e tudo o que uma ala de saúde exigisse – os presos não teriam que sair para as UPAs – Unidades de Pronto Atendimento – e, certamente, a ousadia das facções reduziria e a tentativa de fugas mirabolantes seriam frustradas ou quase inertes.

A morte deste agente valoroso não pode ser em vão, ela tem que servir para robustecer a instituição, fortalecer o efetivo e ocorrer reestruturação nas carceragens. Por fim, estes exemplos devem fomentar que, a partir de agora, sejam feitas forças tarefas, ou seja, as instituições de segurança GCMs, Polícia Civil, PMs e SUSEPE ajam em conjunto na escolta de apenados.

Fonte: Texto: Mauricio Campos
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