Coluna: Mauricio Campos
Com a CPI da Covid 19, oportunistas começam a mudar de lado e os covardes a entregar seus comparsas e mentores.
A CPI está desvelando, desvendando – tirando o véu – de um ideário criminoso por parte do Governo Federal; Ernesto Araujo afirmou que o Presidente mandou tentar comprar insumos para a fabricação de Cloroquina – medicação, sabidamente, ineficaz, desde o início da pandemia.
Luiz Henrique Mandeta afirmou na CPI e em seu livro que o Presidente nega a ciência e desejava mudar a bula da Cloroquina, além de fomentar uma aglomeração; o ex – ministro disse, ainda, que Bolsonaro sempre teve a intenção de desrespeitar todos os protocolos orientados pelos cientistas. Nelson Teich deixou claro que saiu por não concordar que a Cloroquina fosse indicada indiscriminadamente. Pazzuelo acabou deixando escapar que a crise de oxigênio no Amazonas foi um laboratório para governo testar a Cloroquina.
A CPI está mostrando o viés criminoso do governo e do ministério paralelo que, até onde se sabe, é dirigido pelo vereador federal do Rio de Janeiro; vereador, este, que tende a ser chamado para depoimento; com a verdade vindo à tona, os covardes começam a mostrar suas caras – alguns milicos não aguentam olhares feios e desmaiam e ex - chanceleres entregam seus parceiros. Imaginem, caros leitores e internautas, se pegarem prisão? Imaginem se caíssem na mão do Brilhante Ustra?
Alguns prefeitos que fecharam suas cidades no incio da pandemia – fechamento este para se locupletar com verbas federais e usá-las nas eleições – estão calados, optam pelo ostracismo, pois dependendo do resultado da Comissão, não vão querer sua imagem vinculada ao Planalto. Algumas emissoras e empresas de comunicação tentam se desvincular da imagem bolsonarista - demitem comentaristas que fomentavam o discurso de ódio do conservadorismo, além de defender genocídio e fake news. Um dos integrantes do Pingo nos Is afirmou que não admitiria censura e que se houvesse censura para com a liberdade de expressão ele e seus colegas não estariam no ar – este programa condena sua concorrência e diz que esta é militante, mas eles são passadores de pano nos crimes do governo e militam em prol do autoritarismo. Todavia, tal emissora tenta se desvincular da imagem palaciana, pois tem o intuito de seguir vivendo com verbas publicitárias públicas, caso Bolsonaro perca as eleições de 2022. Os ratos começam a sair do barco e a abandonar o capitão.