Coluna: Mauricio Campos
Caros leitores e internautas. Como prometido, trago uma análise da gestão Bolsonaro. Lembrando que há algumas semanas, já externei a análise da gestão de Lula.
Jair Messias Bolsonaro assumiu o governo em 2019 – o que ele fez em prol da economia e do povo até aqui? O que ele defende? O que seus aliados, a extrema direita e liberais, defendem?
A história é implacável, pois ao lembrarmos dos anos de chumbo – período governado por militares ou milicos – lembraremos que houve tortura, estupros sob a égide estatal, assassinatos e desaparecimentos; lembraremos, também, que onde o milico ou alguns comandantes assumem – o caos toma conta. Lembremo-nos de como o país foi entregue em 1985: Hiperinflação, desemprego nas alturas e desenvolvimento zero.
Bolsonaro está tentando ou conseguindo repetir tal façanha, pois sua incompetência, ineficiência e inércia é latente. Jair não quer lockdown, mesmo que restrito, porque como ele já afirmou no passado – algumas milhares de mortes são excelentes para o país, pois diminui o número de idosos, de desempregados e faz-se uma reforma, natural, da previdência. O vídeo da fala do então deputado e hoje presidente está no link - https://www.youtube.com/watch?v=PGTtIGmOY24&t=75s .
Nessa fala, o Messias afirma que uma guerra civil era essencial no país para que, no mínio, uns 30 mil viessem a óbito; o então parlamentar falou que se chegasse na Presidência da República fecharia o congresso e que nada se muda pelo voto. O que é meio contraditório, pois ele foi parlamentar por mais de 28 anos.
Bolsonaro já é responsável, devido a inércia de políticas contra a pandemia, por mais de 300 mil mortes – muito mais do que os 30 mil projetados no vídeo. O capitão está atacando a estabilidade do serviço público e a classe trabalhadora – através de uma reforma trabalhista canalha. Quando Dilma sofreu o impeachment, o desemprego batia no número de 10 milhões; hoje, bate em 14 milhões e 300 mil, sem falar nos informais e nos que não são mais pesquisados ou que desistiram de procurar emprego.
Bolsonaro está enriquecendo banqueiros e industriais, atacando e desmoralizando servidores públicos, gerando desemprego em massa e fomentando a miséria do trabalhador e do pobre. Leiam as duas análises de gestões e vejam a diferença cavalar entre um estadista – passível e merecedor de todas as cobranças e criticas – de um beócio, de um erro histórico, de um voto de protesto, de um biltre.