Por: Mauricio Campos
Caros leitores e internautas! Venho, humildemente, desculpar-me porque fiquei comprometido de escrever a segunda parte do texto Lula X Bolsonaro – um comparativo de gestões. Neste artigo, seria a análise da gestão de Jair Messias Bolsonaro. Não obstante, o PCB – Partido Comunista Brasileiro – está completando 99 anos. Comprometo-me, sem falta, de trazer a análise da atual gestão nacional na semana que vem.
Caríssimos, o PCB está fazendo 99 anos de história no país – partidão como é, carinhosamente, chamado. Hoje, infelizmente, o partidão não tem representação nos parlamentos nacionais e estaduais; não tem representação nos parlamentos e executivos municipais.
Logo após a redemocratização, logo após a eleição presidencial de 1989 - onde o advogado Roberto Freire liderou o partido rumo ao Planalto – a sigla sofreu um revés, pois houve uma mudança de nomenclatura – o então PCB ficou denominado PPS – Partido Popular Socialista que, hoje, chama-se CIDADANIA. Todavia, Mauro Iasi – professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro - e outras lideranças comunistas rebelaram-se contra Freire e reestruturaram o PCB. Porém, tal reestrutura foi fraca – tanto que, desde então, a sigla não consegue emplacar senadores, Deputados Estaduais, Federais e Vereadores.
Gostaria, aqui, de homenagear esta sigla que defende, em tese, a dignidade humana, os Direitos Humanos; defende que todos tenham trabalho, teto e terra – os três Ts.
O PCB foi fundado em 1922 – 25de Março. De lá para cá, a sigla tem papel importante na história do país. Na era Vargas, lutou e arregimentou a Aliança Nacional Libertadora -grupo que lutou contra a aproximação de Getúlio Vargas ao nazifascismo.
A posteriori este período, a sigla ficou, mundialmente, na ilegalidade. Após a Segunda Guerra Mundial, os comunistas se reerguem sob a liderança do Senador, Luiz Carlos Prestes.
Roberto Freire sai do MDB – na abertura democrática de 1985 e filia-se ao PCB, por onde vai concorrer a Presidente da República em 1989 e, posteriormente, eleger-se senador em 1990.
O partidão trouxe grandes conquistas para o país. Uma delas é a isenção de impostos para igrejas e entidades de cultos religiosos, tal projeto foi apresentado pelo, então Deputado Federal – Jorge Amado. Na Constituição Cidadã de 88, o PCB contribuiu com projetos e proposições dos seguintes deputados: Roberto Freire, Fernando Santana e Augusto Carvalho.
Por: Mauricio Campos