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JANEIRO BRANCO: A IMPORTÂNCIA DE SE CUIDAR DA SAÚDE MENTAL

A psicóloga, Luana Ferreira Freitas, residente de Candiota, foi a entrevistada por nossa equipe sobre o Janeiro Branco.

Por Gente Jornal

26/01/2021 às 10:10:53 - Atualizado há
Psicóloga, Luana Ferreira Freitas / Foto: Reprodução

O Janeiro Branco, traz um alerta da importância de cuidados com a saúde  mental. A campanha que teve sua primeira versão em 2014, mostra neste período que vivemos de pandemia, a absoluta necessidade de zelo com a mente.

A psicóloga, Luana Ferreira Freitas, residente de Candiota, comentou que a escolha deste mês é devido à crença que se estabelece na chegada de um novo ano. “ Quando toca a meia noite no réveillon,  temos a oportunidade de fazer novas escolhas, criar novas metas. Desejamos zerar as frustrações e dores do ano que ficou para trás”.

Luana, salienta que  por virmos acarretados, na sua maior parte do tempo,de um isolamento social,  provavelmente, 2021 veremos as consequências deste período. “Por vivermos um momento atípico, é inevitável que fiquemos mais propensos a desenvolver doenças mentais advindas dos sentimentos e pensamentos relacionados ao vírus. A pressão de ter que modificar a forma de convivência social, o medo de infecção pela Covid-19, tudo isso pode gerar quadros ansiogênicos graves”, explicou. 

Como forma de prevenção a especialista, indica exercitar o autocuidado. Reservando um momento do dia, para fazer uma análise, questionando o seu  ânimo, se está alto ou baixo. Se há preocupações excessivas, se está se alimentando e dormindo bem. Como está a autoestima e/ou se tem passado muito tempo triste.

“Estes são questionamentos simples, que podem ser considerados como o primeiro passo na direção de uma preservação da mente e que contribuem muito para evitar possíveis avanços de doenças como a ansiedade e a depressão. Que são transtornos que aumentaram muito nos últimos anos”.

Por fim, Luana , atenta que a partir destas respostas, é importante procurar um profissional da área, psicológico e/ou psiquiátrico, para buscar cuidados. Lembrando que a procura por amparo nos momentos de sofrimento psíquico não é vergonha e é algo comum nas pessoas. Podendo atingir a todos, sem exceção. 

“Infelizmente a busca pelo  autocuidado em saúde mental  ainda é tabu para boa parte da população.  Mesmo, hoje,  o adoecimento e a procura por atendimentos  são em demasia associados com a loucura. O que muitas vezes constrange e impede o individuo de procurar auxílio especializado. Precisamos de mais amor e empatia com nós mesmos”, concluiu.

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Luana Ferreira Freitas

Psicóloga formada há cinco anos, pela Urcamp . Especialista em Educação e Diversidade Cultural, pela Unipampa. Atuou como  psicóloga do NAAB (Núcleo de Apoio à Atenção Básica ) de Candiota.

Fonte: Redação GJ
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