Opinião Mulher

AINDA SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A Constituição completou 32 anos e trouxe significativos avanços nos direitos das mulheres, garantindo a isonomia jurídica entre homens e mulheres, apesar de ainda não ser colocada em prática na sua totalidade.

Por Gente Jornal

07/12/2020 às 11:33:29 - Atualizado há
Imagem: Getty Images

Proponho fazermos uma breve, mas importante, reflexão sobre a questão,  neste período em que a ONU lança mais uma campanha de "NÃO VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER " , através dos 16 dias de Ativismo,  pelo mundo .

A nossa Constituição, que completou 32 anos este ano, trouxe significativos avanços nos direitos das mulheres, garantindo a isonomia jurídica entre homens e mulheres, apesar de ainda não ser colocada em prática na sua totalidade.

Tirou, no papel, a mulher da condição de submissa ao homem, eliminando a figura masculina como a de chefe da relação conjugal ( isso no capítulo referente à família).

Subsídiou, posteriormente,  a formulação da Lei Maria da Penha,  ao estabelecer como dever do Estado , no âmbito da violência,  coibir a violência intrafamiliar.

Pois bem, paralelo aos esforços nessa coibição, crescem no país  as estatísticas de violência doméstica. O que está faltando neste combate à violência contra a mulher?

Atrevo-me a afirmar: falta educar, reeducar e refletir sobre os mitos da violência, sobre a cultura machista. Parece clichê? Mas não é! Precisamos levar o diálogo para todos os cantos desta vida! Precisamos desconstruir a violência onde ela acontece e com os sujeitos vítimas e com os agressores, quando possível (exceto àqueles de extrema violência).

É preciso ocupar todos os espaços sociais para este diálogo; identificar que há violência e quais os tipos de violência.

Esse trabalho é urgente!!!

Mudar, tratar, refletir, punir comportamentos abusivos e cumprir a lei .

O Enfrentamento à violência contra a mulher exige união da sociedade civil e dos órgãos públicos.

A sociedade pacífica e justa, que sonhamos  passa pelo fim dessa violência, pela garantia dos direitos a justiça e a igualdade.

Por: Cândida Navarro

Comunicar erro
Gente Jornal

© 2025 Gente Jornal
Reprodução autorizada mediante citação do Gente Jornal

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Gente Jornal