O QUE QUEREM, REALMENTE, DA IMPRENSA?

A imprensa alternativa noticia todos os fatos que lhe são interessante e que acredita ser de interesse público; faz de maneira imparcial. Critica quem acredita que deva ser criticado e elogia quem deva ser elogiado.

A comunidade critica jornais como um de Bagé/RS que é apelidado de Diário Oficial do poder público, a sociedade critica veículos que se prestam a ser agências de propagandas de governos e que tinham ou têm colunistas pagos pelo poder público para lançar falácias, fakes, execrar a oposição, manchar reputações e destilar ódio contra o critico. Todavia, quando surge uma imprensa com a proposta de noticiar os fatos e a verdade doa a quem doer, a revolta surge. Os atores sociais criticam o 8 e o 80, mas não aceitam o 40.

Recentemente, em entrevista para o programa do Pedro Bial, o apresentador do Jornal Nacional, Wiliam Bonner, falou que ele era aplaudido quando denunciava os erros e despautérios que os governos petistas faziam; hoje os mesmos que o aplaudiam o execram e os que o execravam o aplaudem.

Será que a sociedade defende a democracia só quando lhe interessa, quando não lhe convém, decide cercear, desacreditar, atacar reputações e por em cheque a credibilidade dos profissionais? Será que a sociedade deve ficar com o que há de pior no meio da comunicação, ou seja, teatrólogos frustrados deixando-se cooptar para destruir reputações e lançar fakes; pseudo - escritores delirantes e cúmplices de fascismo e genocídio querendo impor, a todo custo, sua posição ou opinião deslumbrada, desequilibrada a todos de seu programa – aqui me refiro ao programa Morning Show da Jovem Pan.

Retorno, após uma divagada, ao tópico deste artigo, ou seja, a pergunta inicial – o que querem, realmente, da imprensa?

Faço este questionamento, pois há algum tempo venho acompanhando as movimentações políticas da minha cidade – já cobri e noticiei movimentações do PSL, MDB, PT, PTB e PSB. No entanto, recentemente, decidi acompanhar um grupo que se auto - denomina terceira via, o grupo é composto por servidores públicos, empresários de vários ramos, autônomos e por quatro partidos, são eles: PODEMOS, PSB, PSD e PDT.

Noticiei a informação da primeira reunião com dados disponibilizados pelas fontes e confirmadas por um dos líderes deste grupo. Pois bem, caros leitores e internautas, recebi a informação de que minha credibilidade foi colocada em cheque na última reunião, tal fato ocorreu porque escrevi no meu canal de notícias e entrevistas sobre a dita terceira via, sobre o que os unia e desunia – o fato é que um dos empresários que compõe tal grupo afirmou que eu perdia credibilidade noticiando especulações.

Pergunto-lhes: Onde foi que menti? Onde foi que fiz especulações? As duas reuniões não ocorreram? Os partidos citados acima não se fizeram presente? Não há um dos integrantes do grupo que deseja ou é adepto das privatizações? Tal assunto – privatizações - não vai contra os princípios do PDT e PSB? O DEM não pode vir a compor o grupo?

Digam-me, senhores, onde estão as mentiras? onde estão as especulações? onde estão as informações equivocadas repassadas a mim, por minha fonte?

O que querem da imprensa?

Se não querem que ela – noticia sobre o bloco – seja noticiado, basta pedir que não seja publicada, mas tentar macular a imagem do jornalista – isso é nefasto e atitude de biltres; quem faz isso, não está seguro de si e quer se auto – afirmar como dona(o) da razão,  estrategista e líder.

Pergunto-lhes: O que ganham com isso? O que querem, realmente, que a imprensa faça? O que querem, realmente, da imprensa?

Por: Mauricio Campos