Os horários em dias úteis, neste momento de pandemia, são praticados na planilha dos domingos e feriados, com ressalvas de reforço em algumas linhas
Não é de hoje que o Gente Jornal trata sobre o transporte coletivo em tempos de coronavírus em Bagé. A proposta, que em um primeiro momento pareceu favorável, em estrangular o número de ônibus circulando para impedir o fluxo de pessoas na cidade. Depois que ocorreu decreto municipal liberando abertura do comércio, academias, igrejas entre outros serviços tornou a medida ultrapassada e agora é foco de aglomeração.
Mas as empresas, antes da pandemia, davam indicativos de aumentar a tarifa urbana. Um dos gargalos apontados são o somatório de isenções de tarifa, aumento salarial e a inflação. Acontece que se servir de um momento crítico para equilibrar o caixa não é justo com a comunidade e põe em risco a saúde da população.
A foto que ilustra a matéria é de uma usuária do transporte coletivo que desabafou em rede social após um dia de trabalho onde, conforme ela postou, após tomar todas as medidas de proteção durante o dia, quando retorna para casa ocorre o risco eminente de contágio pela aglomeração.
Nas paradas não são poucas as indignações relatadas por quem fica a espera de ônibus que deveria estar cumprindo o itinerário e não o fazem conforme deveriam.
Por isso, se faz necessário o retorno urgente da normalidade dos ônibus. Isto porque, a tendência é dos ônibus começarem a passar direto pelas paradas, não pegando passageiros, por já estar completa a capacidade estipulada pelo decreto municipal.