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Domésticas

Desespero Financeiro: Brasileiros Vulneráveis Recorrem a Apostas

Mercado de apostas online atrai famílias de baixa renda.


Em um cenário econômico desafiador, muitos brasileiros em situação de vulnerabilidade têm recorrido às apostas online como uma tentativa de melhorar sua renda. O mercado de apostas movimenta cerca de R$ 25 bilhões por mês, com uma parcela significativa vinda de beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família.

A situação é emblemática para trabalhadoras domésticas, categoria profissional majoritariamente feminina e negra, onde a informalidade e a falta de direitos são comuns. Muitas enfrentam longas jornadas de trabalho e dificuldades financeiras, buscando alternativas para complementar a renda.

Dijane, trabalhadora doméstica, compartilha sua rotina exaustiva, buscando trabalhos extras para complementar o salário e pagar o aluguel. A realidade de Dijane reflete a luta diária de muitos que enfrentam a precarização e a falta de reconhecimento no mercado de trabalho.

Gilmara Gomes, que trabalha como empregada doméstica desde os 16 anos, enfrenta jornadas duplas para sustentar sua filha. A falta de acesso a direitos básicos, como um plano de saúde, é uma preocupação constante.

A Lei das Domésticas, que completou dez anos, trouxe avanços, mas ainda há muito a ser feito para garantir os direitos e a valorização dessas trabalhadoras. Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal, reconhece os avanços da lei, mas ressalta a necessidade de aprimoramento.

"A lei complementar é positiva, e isso é fácil de demonstrar pelo número de trabalhadoras com carteira assinada, que aumentou com a lei." avalia Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal.

A secretária nacional de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento Social, Laís Wendel Abramo, destaca que a situação reflete uma realidade de precarização, informalidade e falta de reconhecimento, enraizada em um processo histórico.

"O cenário é fruto de um processo histórico que remonta à escravidão, no qual o trabalho de cuidado sempre foi imposto às mulheres." - Laís Wendel Abramo, secretária nacional de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento Social.

As principais demandas dessas mulheres incluem reconhecimento, valorização, garantia de direitos e melhores condições de trabalho, o que envolve combater a informalidade e assegurar o acesso à Previdência Social, qualificação profissional e saúde.

A busca por políticas públicas que atendam às necessidades das trabalhadoras domésticas é um desejo compartilhado, visando a uma vida com mais dignidade e reconhecimento. Dijane expressa o desejo de que as políticas públicas alcancem toda a população de domésticas, que muitas vezes cuidam dos outros, mas não têm quem cuide delas.

"O que eu queria é que essas políticas públicas atingissem toda a população de domésticas, porque, infelizmente, a gente cuida, mas não tem quem cuide da gente. A remuneração é muito pouca. A gente vive na precariedade sempre." finaliza Dijane.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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