Gastos exorbitantes do legislativo desafiam a eficiência na gestão pública.
O debate sobre a revisão de práticas como o “recesso branco” ganha força, impulsionado pela crescente demanda por eficiência na gestão pública. Em termos absolutos, o Congresso brasileiro se destaca como o segundo mais caro do mundo.
Os contribuintes brasileiros precisam arcar com R$ 25 milhões anuais para cobrir os salários e benefícios de cada parlamentares. Um estudo da Universidade de Brasília (UnB), Universidade de Iowa e Universidade do Sul da Califórnia revelou que apenas o Parlamento dos Estados Unidos possui um orçamento superior.
Em 2020, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal tiveram quase US$ 3 bilhões à disposição, representando 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto). Esses recursos são provenientes do Orçamento Geral da União e repassados ao Poder Legislativo pelo Executivo.
Para efeito de comparação, o valor total destinado ao Congresso dos EUA foi de US$ 4,75 bilhões, equivalendo a 0,02% do PIB. O Japão ocupa o terceiro lugar com US$ 1,12 bilhão, seguido pela Argentina com US$ 1 bilhão.
A discussão sobre a revisão de práticas como o “recesso branco” torna-se cada vez mais relevante, em um cenário de cobrança por gestão pública eficiente.
*Reportagem produzida com auxílio de IA