Enquanto famílias celebram conquista de vaga nas escolas cívico-militares, internautas advertem sobre não aprovação pelo MEC
As redes sociais tem sido palco de uma controvérsia criada pela divulgação do MEC que Bagé não estava contemplada quanto ao programa de escolas cívico militar. Oposição levantou a questão, já a Prefeitura emitiu nota esclarecendo sobre o fato e já fez sorteios de vagas dando seguimento da implementação no município.
A bageense Adriana Silva levantou na tarde desta terça-feira (3) uma questão sobre a não aprovação por parte do MEC, nas Escolas Cívico Militar, que, por conseguinte, conforme Adriana “não haverá verba federal, nem aprovação do currículo”.
E segue, “Se o município não colocou no orçamento do próximo ano, da onde vai ser destinada verba para este projeto? Hora dos vereadores pedirem prestação de contas ou corre o risco de pessoas trabalharem e não receberem como já está acontecendo”, sugere, fazendo referência às denúncias de pendências em dívidas com terceirizadas.
Nota emitida em 22 de novembro
A secretária municipal de Educação e Formação Profissional, Adriana Lara emitiu uma nota de esclarecimento dia 22 de novembro sobre o tema, onde aponta que "A criação e a implantação do modelo cívico-militar em duas escolas municipais de Bagé já é uma realidade nas Emefs João Severiano e São Pedro”.
Conforme ainda a nota da SMED “A divulgação feita pelo governo federal, trata de uma primeira lista de cidades contempladas com recursos federais”. Que Bagé foi cadastrada para receber recursos, sendo cumpridas todas as exigências.
“Temos a confiança de que seremos incluídos entre as cidades. Porém, independente disto, as escolas cívico-militares de Bagé já estão em funcionamento como pode ser observado nos últimos três meses em imprensa local e estadual”, ressaltou a nota.
Sorteio das vagas
Muito aguardado, as famílias dos 168 inscritos lotaram o auditório da EMEF São Pedro, o sorteio público para o preenchimento das 128 vagas disponibilizadas por meio de edital, abertas conforme a capacidade das duas Escolas Cívico-militares de Bagé ocorreu na noite da última quinta-feira.
A cada nome sorteado, a vibração da família. Para a secretária Adriana Lara, este processo para o preenchimento de vagas é mais uma importante etapa vencida sobre o funcionamento das escolas, garantiu: "As escolas cívico-militares de Bagé são uma realidade. Isso é um fato. Temos um quadro de instrutores que trabalharam no Exército, na Brigada Militar, no Proerd, e que têm uma expertise com a educação e formação de jovens. Pessoas altamente qualificadas que passaram por um processo de seleção de currículos e de entrevistas e já estão desenvolvendo um trabalho nas duas escolas", afirmou.
Vencida a etapa de sorteio, as famílias deverão efetuar as matrículas dos alunos nas respectivas escolas. Caso haja desistência, a vaga será preenchida conforme lista de suplentes, também sorteados na mesma ocasião.