Como jornalista, critiquei vários governos – governos de direita, centro e esquerda; todavia, foi o dito governo de extrema direita que criou um gabinete de ódio e proliferação de fake – news na esfera regional, copiando, até então, o líder supremo – Jair Messias Bolsonaro. Um dos líderes deste escritório queria minha jugular, chegou a me ameaçar. Também fui censurado pelo PT, pois o líder local, na época, articulou para me tirar da rádio, a qual trabalhava, a fim de acabar com minha reputação, calar - me e aniquilar minhas criticas e questionamentos sobre Mensalão, Lava – Jato, José Dirceu e etc. Por que faço tal introdução? Simples, caros leitores – quando assumi no concurso público e deixei a questão jornalística no passado, decidi me filiar a um partido; na época, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) mostrou – se uma excelente opção, pois era combativo, aguerrido e independente, ou seja, não se vinculava ao poder econômico do partidão da esquerda – PT e, também, não se dobrava a parte do PTB.
Com a ingerência petista no PSB nacional, optei, juntamente, com o ex- vereador Luis Alberto Silva – o Chico, por ficar independente; após algum tempo de reflexão, chegamos a conclusão que o PDT era a melhor opção, pois se mantinha altivo e independente; não cedeu e não cede aos encantos de políticos locais nebulosos, com síndrome de czares ou cassados por corrupção e formação de quadrilha. Os sucessores de Brizola não cedem e não cederam, até o momento, ao discurso da unidade da esquerda, argumento proferido por seguidores do atual Presidente da República e por pseudo - imperadores.
Considero-me comunista, gosto de tal literatura e simpatizo com o PCB – Partido Comunista do Brasil, tanto que no primeiro turno, votei em Sofia Manzano para presidente; devido a isso, deve haver questionamento do porquê não me filio ao PC do B ou ao PCB- o primeiro vive aliado PT e, em tese, não tem ambições de independência; já o segundo, não existe na região, embora tenha independência e coragem de não se dobrar e se aliar a partidos que desejam a hegemonia política. O PDT é o que se aproxima de um socialismo puro e coerente. Por que escrevo isso? Lógico, caros amigos, o PDT de Brizola é socialista e se aproxima do comunismo – tanto que ele está integrando a II Internacional socialista. O que escrevo aqui, seria parte de meu discurso de posse na sigla – digamos assim, todavia, ao adentrar na sede, vi um dos líderes do escritório de ódio citado acima, um ser desprezível que entregou sua dignidade para políticos inescrupulosos; tal fato me fez questionar se eu estava no caminho certo e se a sigla havia sido cooptada, não obstante – conversei com as lideranças e ninguém sabia quem era e nem quem o havia convidado. Após essa troca de dialogo, reafirmei meu compromisso de filiação, pois o PDT vem se mostrando valente ao não se dobrar ao poderio econômico e a siglas que querem usá-los para fazer bancada e ter tempo de TV.
O PDT vem desde sua fundação, quando Ivete Vargas golpeou Brizola, lutando bravamente e ocupando espaços com seriedade, ética, dedicação, humildade e honestidade; nos últimos tempos, mostra o caráter do verdadeiro trabalhismo de Getúlio e da Carta de Lisboa, ou seja, não se deixa comprar ou cooptar. Ciro Gomes é o baluarte da sigla e mostrou, com galhardia, para que concorreu a presidência; no Rio Grande do Sul, o impoluto Vieira da Cunha levantou a bandeira da educação e bradou que “cara é a ignorância” e, na Bagé, teve a professora Elenara Ianzer que, altiva pedetista, lançou – se a prefeita para não deixar a sigla virar brinquedo e chacota na mão de políticos biltres.
Tais fatos e tais baluartes do trabalhismo e da política local, regional e nacional respondem a pergunta introdutória deste artigo.