O fato da diretoria da Eletrobras, principal empresa de energia da América Latina, ter confirmado, na tarde de quarta-feira (12) o objetivo de vender a UTE Candiota III – Fase C e não fechar como estava sendo prospectado até então. O fato que o comunicado não muda em nada o perigo que envolve o futuro da usina abastecida a carvão.
Em conversa com lideranças candiotenses, o que fica é que a pressão do governo Lula, até pode ter garantido ser selado a não venda, mas o vice-presidente executivo de Estratégia e de Desenvolvimento de Negócios, Elio Wolff deixou claro que a empresa vai focar seus negócios na geração de energia menos poluente, se desfazendo de unidades abastecidas a gás ou carvão no país, isto por si só mantei inserto as questões de empregos dos funcionários e a urgência em garantir a operação da usina a partir de 2024, quando se encerram os atuais contratos de venda de energia de Candiota 3.
Agora, o que fica, pelo menos na opinião de quem a equipe do Gente Jornal conversou, as atuais lideranças do movimento ficarem no aguardo da decisão de uma Eletrobras voltada para o capital e não mais estatal, é muito perigoso para o futuro da usina.
Além disso, em avaliação apontam que o movimento está em crescente. Mas ocorre pouca inserção dos prefeitos das cidades da região. Outro fato muito lembrado foi a “Atitudes como o protesto que bloqueou, pela primeira vez, acesso à Capital pela ponte do Guaíba, causando 10 quilômetros de lentidão, isso em 14 de outubro de 2011, e mobilizada pelo movimento Pró Carvão na busca de chamar a atenção da presidente Dilma Rousseff, foi providencial na época”, foi o mais escutado.
Fato também abordado é a falta de líderes mineiros como Wagner Pinto, Edson Prestes Budó, saudoso Omiro Camilo e a ex-deputada estadual Jussara Cony.