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Preços do petróleo disparam após ataques a instalações sauditas

O preço do petróleo disparou nesta segunda-feira (16) em Londres após os ataques do fim semana que cortaram pela metade a produção do maior exportador mundial

Por Gente Jornal

16/09/2019 às 15:50:41 - Atualizado há
Imagem de satélite mostra fumaça após ataque a instalação da Aramco em Abqaiq, na Arábia Saudita 14/09/2019 Planet Labs Inc / Divulgação via REUTERS

 

Os ataques de drones no sábado provocaram incêndios na unidade saudita de Abqaiq, a maior do mundo dedicada ao processamento de petróleo, e na instalação de Khurais, provocando a redução da produção da petroleira em cerca de 5,7 milhões de barris por dia, o que representa mais de 5% do suprimento global de petróleo.

Os preços do petróleo chegaram a disparar quase 20% em certo ponto nesta segunda-feira. Os preços caíram das máximas depois que o presidente norte-americano Donald Trump autorizou o uso de estoques de emergência de seu país para assegurar a estabilidade do suprimento, noticiou a Reuters.

Conflito

 

Os bombardeios foram reivindicados por rebeldes houthis do Iêmen, que enfrentam há cinco anos uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita e contam com o apoio do Irã que Trump, não descartou no domingo (15) retaliar o ataque.

A Arábia Saudita é o maior exportador global de petróleo, e o ataque sobre instalações da petroleira estatal Saudi Aramco para processamento de petróleo em Abqair e Khurais reduziu a produção em 5,7 milhões de barris por dia. A companhia não deu uma previsão imediata sobre a retomada da produção total. Ainda conforme a REUTERS um retorno à produção normal “pode levar meses”.

Grandes importadores de petróleo saudita, como Índia, China e Indonésia, devem ser os mais vulneráveis à interrupção na oferta.

 

Fonte: Redação GJ / REUTERS / G1
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