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Política Transporte

Audiência Pública em Bagé discute aplicativos do transporte remunerado de passageiros nesta terça-feira

O sócio da Garupa Lucas Figueiredo espera da audiência que seja contributiva e de esclarecimento

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Por Gente Jornal
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22/10/2019 às 08:11:13 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Acontece nesta terça-feira (22), às 18h30, no Plenário Lígia Almeida a Audiência Pública programada pela Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Transportes da Câmara de Vereadores de Bagé, para tratar sobre a regulamentação do transporte remunerado de passageiros através de aplicativos ou plataformas.

O GenteJornal conversou com Lucas Figueiredo sócio da empresa Garupa app Bagé e Região que disse esperar da audiência que seja contributiva e de esclarecimento. Por outro lado encara o momento como uma oportunidade de Bagé figurar positivamente não só no Rio Grande do Sul como  também no cenário nacional. 

Conforme Lucas relatou a reportagem do GenteJornal,  Bagé é uma das primeiras cidades do interior não só do Rio Grande do Sul, mas do Brasil a ter aplicativo. “O Garupa foi uma empresa que trouxe essa oportunidade e hoje é o terceiro aplicativo do Brasil e é o maior aplicativo brasileiro dentro deste sistema de sócios operadores”, enfatiza, fazendo também referência de hoje o momento é ser de discussão das questões juridicas.

Muitas das questões são necessárias e de simples complexidade como a exigência de exame toxicológico do motorista, que na sua opinião além de ser ‘bacana’ vem a contribuir com o futuro. Aliás, como já acontece com motoristas de ônibus, motorista de grandes cargas que  também tem ocorrido avanços neste sentido, “São questões simples que só vem para contribuir com o desenvolvimento da atividade”, salienta.

Outro fator que a discussão se mostra importante é para diminuir a exploração dos grandes players de mercado [empresas que atuam de forma relevante no mercado no qual estão inseridas] trazendo uma condição de equilíbrio e de equidade de maneira não intervencionista a liberdade econômica.

– Aplicativos de mobilidade onde envolve interesse de terceiros no caso os motoristas, às vezes é delicado falar do assunto e regulamentar algo dessa magnitude também. Mas ao mesmo tempo não se pode não discutir e permitir que haja quem tire vantagem desse desequilíbrio ou da falta de regulamentação municipal – Diz, referindo-se que essa regulamentação municipal não pode ser de caráter intervencionista na proibição dos aplicativos, isto porque além de já existir um entendimento jurídico e pacifico no país, segue em discussão a matéria.

Outro fator a ser evitado é o de não ocorrer um achincalhamento da atividade, ou que acabe desnivelando ou dando liberdade para que certos players de mercado acabem tomando vantagem pela falta de regulamentação, isto porque essas empresas são capazes de mudar a perspectiva do ramo de atuação e região em que decidiram investir. Por isso da necessidade da equidade da regulamentação.

Fonte: Redação GJ
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