VEREADORES DA BASE DO GOVERNO DIVALDO PRESTAM CONTAS DOS PRIMEIROS MESES DE GESTÃO

Em reunião na manhã desta segunda-feira (08), no gabinete do prefeito Divaldo Lara, os 11 vereadores da base do governo entregaram documentação  chefe do Executivo com um balanço das principais ações de cada um deles nos primeiros dois meses de trabalho. Participaram do encontro o presidente da Câmara de Vereadores, Augusto Lara (PTB), os vereadores Cláudia Messias (PTB), Cláudio Xuxa (PTB), Cleber Zuliani (PP), Esquerda Carneiro (PTB), Nego Zeca (MDB), Michelon Apoitia (PTB), Omar Ghani (PP), Ramão Bogado (PTB), Rodrigo Fialho (PTB) e Rodrigo Ferraz (DEM). Os vereadores também parabenizaram o prefeito pela importante conquista, em Brasília, da assinatura da ordem para início da retomada da obra da Barragem da Arvorezinha.  

O foco central do encontro foi a preocupação dos legisladores com os impactos que começam a ser percebidos em Bagé, em função da restrição de abertura do comércio de produtos e serviços considerados não essenciais. Os vereadores relataram ao prefeito que estão impressionados com a quantidade de pessoas que estão indo aos gabinetes pedindo ajuda para alimentar as famílias. A maioria das pessoas que estão na informalidade e  que, sem poderem trabalhar, estão sem renda alguma.  Os vereadores disseram, ainda, que já recebem relatos de pequenos comerciantes, sinalizando que não vão conseguir passar por este período de fechamento sem demitir funcionários. O prefeito Divaldo Lara enfatizou a posição contrária do Governo Municipal ao fechamento dos estabelecimentos comerciais e destacou a necessidade de buscar o equilíbrio, neste momento, entre cuidar da saúde das pessoas, mas sem descuidar da economia local. “ Há um ano atrás, quando fomos a cidade mais contaminada do Estado, fechamos tudo, por estarmos lidando com um vírus desconhecido, por não termos leitos, respiradores, testes, vacinas e nem protocolos de segurança. Passados 12 meses, nossa realidade é outra: ninguém que se contaminou precisou buscar atendimento fora de Bagé. Ao contrário: nós é que estamos recebendo pacientes de outras regiões. Temos que seguir controlando e cuidando da saúde das pessoas, mas não podemos sacrificar deste jeito a economia”, defende Divaldo.

Os vereadores da base do Governo são unânimes ao dizerem que, apartir do momento que o Estado nega a cogestão, está negando o diálogo com os municípios, ignorando as peculiaridades de cada um. A base do Governo na Câmara Municipal afirmou, no encontro, que apoiará qualquer ação do Executivo que busque reverter a decisão do Estado de manter o fechamento do comércio até 21 de março. O prefeito Divaldo Lara reiterou que o momento atual é um dos mais difíceis da história do município, com impactos ainda incalculáveis. “Não estamos lidando com uma questão de reflexo singular, vamos ter conseqüências em vários setores, por isso é hora de estarmos unidos e não ficarmos achando culpados. Temos que deixar a ideologia de lado para buscarmos soluções e lutarmos pelo que acreditamos ser o melhor para as nossas pessoas e para a nossa cidade. Não podemos ignorar o grito de socorro que a sociedade está nos pedindo”, garantiu Divaldo.

O chefe do Executivo ainda relembrou, durante a reunião, que saúde sempre esteve no foco de sua gestão, elencando conquistas expressivas para este setor, ao logo dos primeiros 4 anos de gestão, como a reabertura do Hospital Universitário, aumento na oferta de exames, criação de 5 Centros de Referência em Saúde, início das obras da Radioterapia, frota nova para a Secretaria de Saúde, inauguração do Centro de Medicina Nuclear, além da criação da Casa de Hospedagem, em Porto Alegre. “Saúde sempre foi prioridade e agora não é diferente. Só não concordamos que, para garantir saúde hoje, temos que sacrificar segmentos que não vão conseguir se reerguer depois que a pandemia passar. Temos que buscar o equilíbrio e construir juntos soluções para atravessar esta crise”, afirmou o prefeito de Bagé.