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Política Mulher

"AS MULHERES NÃO PODEM ENTRAR NA POLÍTICA SÓ PARA PREENCHER COTAS", DEFENDE LUANA VAIS

No dia Internacional da Mulher, o que diz a vereadora candiotense sobre a data

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Por Gente Jornal
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08/03/2021 às 14:05:09 - Atualizado há
Foto: Reprodução

O dia alusivo as mulheres, traz a reflexão da luta feminina como um todo. A batalha de viver em um mundo patriarcal, onde por muitos anos as mulheres não tinham voz.

A data, 08 de março, é marca pela história de 129 operárias da fábrica têxtil estadunidense, Triangle Shirtwaist, que morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio intencional em 25 de março de 1911.

Mas há relatos que o dia escolhido é devido uma proposição da feminista,  teve seu primeiro registro em 1910, , Clara Zetkin, durante a II Conferência Internacional das Mulheres em Copenhague, na Dinamarca. Que propôs que  trabalhadoras de todos os países organizassem um dia especial das mulheres, com o objetivo primordial de buscar o direito ao voto feminino.

No ano seguinte, ocorreu o incêndio na fábrica, no qual matou na sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. A tragédia é tido como o mais mortal acidente de trabalho da história de Nova York e resultou em modificações nas leis trabalhistas norte-americanas.

Apesar da origem exata do Dia Internacional da Mulher seja controvérsia, ela  nos faz lembrar que a luta feminina precisa crescer sempre mais em defesa dos direitos das mulheres.

Sendo assim, o Gente Jornal traz neste 08 de março, oito mulheres que representam esse cotidiano de  buscas de espaço e melhorias femininas .

A vereadora Luana Camacho Vais, é candiotense, técnica em agropecuária e graduada em Pedagogia. 

Luana enfatiza que mulheres avançaram muito em suas conquistas, mas que ainda há muito a ser adquirido. “Acredito que já avançamos muito, até chegando a ocupar  a Presidência da República com Dilma, mas ainda temos muito o que avançar nos espaços políticos, as mulheres não podem entrar só pra preencher cotas”, explicou.

A pedagoga acredita que a luta por direitos e a conquista por espaços, sempre serão as principais bandeiras femininas. “Ano passado participei da adesão da Máscara Roxa ( Projeto do Deputado Estadual Edegar Preto) no município para diminuir a violência contra a mulher. Ainda temos muito o que colocar em prática, como lutar por mais espaços no mercado de trabalho. Precisamos lutar por programas de formação  e capacitação para geração de renda para as mulheres, temos um número muito grande mulheres que lutam contra depressão, muitas vezes por não ter sua própria renda”, salientou.

Ela, ainda, fez um alerta sobre o aumento da violência contra a mulher neste período de pandemia. “Neste mais de um ano de afastamento social fez com que fosse registrado um  aumento na violência a mulher. Pelo fato de o casal estar mais tempo em casa, também  as mulheres se desafiaram a ser um pouco professora pelo fato de ter que ajudar os filhos nas aulas remotas, outras tantas se descobrindo como empreendedoras para complementar a renda da família que foi afetada também pela pandemia. Por isso a mensagem que deixo para as mulheres é que  somos muito melhores do que pensamos, temos capacidade que desconhecemos, somos imbatíveis, precisamos lutar umas pelas outras , nos apoiar sempre,temos muito ainda o que lutar para avançar na conquista dos nossos direitos e espaços, vamos em frente, pois se estivermos  unidas seremos  muito mais fortes. Desejo que a sociedade como um todo entenda o valor que tem a mulher. Como mãe, criadora, amiga, desta forma respeitando igualmente estas guerreiras”, finalizou.

Fonte: Redação GJ
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