No dia Internacional da Mulher, o que diz a vereadora bageense sobre a data
O dia alusivo as mulheres, traz a reflexão da luta feminina como um todo. A batalha de viver em um mundo patriarcal, onde por muitos anos as mulheres não tinham voz.
A data, 08 de março, é marca pela história de 129 operárias da fábrica têxtil estadunidense, Triangle Shirtwaist, que morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio intencional em 25 de março de 1911.
Mas há relatos que o dia escolhido é devido uma proposição da feminista, teve seu primeiro registro em 1910, Clara Zetkin, durante a II Conferência Internacional das Mulheres em Copenhague, na Dinamarca. Que propôs que trabalhadoras de todos os países organizassem um dia especial das mulheres, com o objetivo primordial de buscar o direito ao voto feminino.
No ano seguinte, ocorreu o incêndio na fábrica, no qual matou na sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. A tragédia é tido como o mais mortal acidente de trabalho da história de Nova York e resultou em modificações nas leis trabalhistas norte-americanas.
Apesar da origem exata do Dia Internacional da Mulher seja controvérsia, ela nos faz lembrar que a luta feminina precisa crescer sempre mais em defesa dos direitos das mulheres.
Sendo assim, o Gente Jornal traz neste 08 de março, oito mulheres que representam esse cotidiano de buscas de espaço e melhorias femininas .
A vereadora Cáren Castencio, é uma professora bageense, vereadora que luta no dia a dia na sua vida pessoal e legislativa pelos direitos das mulheres.
A edil comentou que a data é um dia de resistência das mulheres, de uma luta constante. “Claro que evoluímos e conquistamos espaços, tanto eu estou aqui na Câmara de Vereadores, mas ainda precisamos ocupar mais espaços. Espaços de representatividade, para que possamos ser a voz de outras tantas mulheres”.
Caren ainda salientou que a data traz um afago as tantas mulheres que lutam diariamente por melhores condições salariais, respeito e direitos. Mas que ainda há muito o que ser conquistado. “Esse dia, ele deve servir, sim, como reflexão para toda a nossa sociedade e não só para isso. Ainda temos índices assustadores de feminicídio, mulheres sendo assassinadas, simplesmente pelo fato de ser mulheres. Então, enquanto isso acontecer, nós não podemos, de maneira nenhuma comemorar. Nos resta assim, lutar e resistir. A todas as mulheres, eu deixo aqui a minha voz na Câmara de Vereadores, para ouvir e defendê-las.