A petista concorreu pela primeira vez e obteve a terceira maior votação do município
Com as bandeiras de luta por participação e igualdade no campo e na cidade e por uma sociedade mais justa e igualitária que a petista Luana Vais foi eleita vereadora em Candiota com 274 votos - 4,38%.
“Primeiro agradecer a todos que depositaram o voto de confiança na gente, no nosso trabalho”, agradeceu Luana a votação expressiva que a levou a marca de terceira candidata mais votada, mesmo sendo a sua primeira eleição.
Filha de assentado é técnica em agropecuária, pedagoga e desde muito cedo começou sua militância política na juventude do PT e nos movimentos sociais.
O passo dado a ter o nome escolhido para concorrer ocorreu pelo seu trabalho desenvolvido quando esteve a frente do Programa Gestão Participativa do governo Adriano dos Santos (PT), que, conforme Luana, a capacitou bastante, tanto por ficar muito por dentro das comunidades, como também conhecer todo o processo e as necessidades de cada bairro.
“Fui desafiada por um grande grupo de apoio a concorrer. Aceitei o desafio porque acho que a vida é essa: a gente tem que aceitar desafios e enquanto mulher também precisa ocupar os espaços que se luta tanto pra ter”, declarou. “Então, quando chega a oportunidade de estar na frente, tu tem que ir”, completou.
Luana acredita ter realizado uma campanha limpa, tranqüila, com propósito e enalteceu o papel do grupo de apoio muito forte que teve e que pegou junto, “O resultado a gente viu nas urnas”.
– Infelizmente a gente não conseguiu reeleger o nosso projeto, o Adriano e o Gil Deison Pereira, que era o nosso objetivo maior. Mas a gente não vai desistir de defender o projeto. “Vou estar na Câmara de Vereadores como oposição”, adianta e ressalta que esta oposição é pró-positiva pensando sempre no município, na luta em defesa dos trabalhadores, das trabalhadoras e das comunidades por considerar ter sido eleita para isso.
Sobre o universo de maioria masculina no Legislativo, Luana entende que infelizmente as mulheres lutam tanto pelos espaços, mas quando chega, na hora de dar o passo a frente fica retraída, se sobressaindo as posições da maioria masculina. “Mas a nossa luta vai ser pelo empoderamento feminino, buscando cada vez mais nossos espaços e encorajando as companheiras a estarem nesses espaços”, concluiu.