A manifestação ocorreu na tarde desta quinta-feira (08/10), em frente a Prefeitura de Bagé
O Núcleo Bageense de Proteção aos Animais juntamente com a ONG Galgo Livre que atua em países como Uruguai, Argentina, Chile, além do território brasileiro, estão no movimento para impedir que seja criado um Centro de Convívio de Criadores de Galgos, a ser construído no Parque do Gaúcho. A Emenda para a obra é do deputado federal Dionilso Marcon (PT), no valor de R$ 250 mil e é do início de 2017.
Para Patricia Coradini, presidente do Núcleo trata-se de um absurdo em plena pandemia, onde pessoas perdem emprego, a saúde no jeito que está, se investir R$ 250 mil em exploração animal. Coradini ressalta que as corridas de Galgos escondem a grande exploração que é, além dos animais serem submetidos a treinamentos, a uso de anabolizantes, havendo várias situações de maus tratos, inclusive há um vasto material sobre estas práticas que circulam em sites respeitados mundo a fora.
“Nosso grito é para impedir que seja criado este Centro de Convívio e o fim das corridas de Galgos”, ressalta Coradini.
Ainda conforme a líder das protetoras de animais de Bagé, já existe o Projeto de Lei (PL) no município para o fim das corridas de Galgos, autora vereadora Beatriz Souza (PSB); no Rio Grande do Sul, a PL 1096 de 2020 proibindo a corrida dos Galgos é de autoria do deputado estadual Gabriel Souza (MDB) e no país, é a PL 1441 de 2019, de autoria do deputado federal Ricardo Izar Jr (Progressista) que propõe o fim das corridas dos Galgos.
São ao todo oito países que permitem corridas de Galgos, na América Latina somente Brasil e Chile.