Em Bagé os sucessivos ataques a imprensa seja pelas redes sociais ou outro modo ajuda ou é uma forma encontrada de intimidar a sua liberdade em expor fatos que alguém não gosta
O jornalista Mauricio Campos respondeu a membros do Psol de Bagé que desejavam enviar para o jurídico da sigla na capital uma ação contra ele, isto porque se sentiram incomodados por algumas matérias sobre a possível crise interna da sigla no município.
“Com qual intuito? Não sei. Talvez me processar a fim de saber quem era a minha fonte, além de desejar retratação por dano moral?”, escreveu.
Na argumentação o jornalista expôs um fato que vem sendo uma prática comum não só nesta questão em específico, mas em geral: “A roda gira e os membros partidários, em sua grande parte culpam a imprensa por suas mazelas. O modus operandi de alguns integrantes do partido é o mesmo da extrema direita, ou seja, confirma-se a tese da ferradura”, prefaciou.
Qual veículo de comunicação não foi atacado de forma direta e muitas vezes covardemente por alguém incomodado, revoltado e se sentindo injustiçado ele ou a sigla na qual ele defende.
A prática é sempre a mesma em querer denegrir, atacar, xingar, processar ou mesmo pensar em procurar seus direitos na justiça. Direitos esses que os partidos adoram, saboreiam, vibram de felicidade quando é feito aos seus respectivos adversários.
Mas um fato o jornalismo trabalha com fontes e não cria notícia, mas sim as noticia.