O governador eleito dos gaúchos promoveu venda de estatais e já anunciou em 2022 a desativação gradual de usinas a carvão no Estado. Projetos do setor estão sujeitos a serem arquivados, como aconteceu com o uso da usina de Guaíba para a criação de um polo carboquímico.
Primeiro o silêncio, logo após, justamente enquanto os gaúchos estão voltados com os jogos da Copa no Catar, o governo Ranolfo Vieira Júnior, seguindo diretrizes políticas do governador eleito Eduardo Leite (PSDB), publicou o edital de privatização da CORSAN numa edição extraordinária do Diário Oficial. O fato encerra um primeiro ciclo de privatizações iniciadas pelo governo Ivo Sartori (MDB). E, abre a partir de 1° de janeiro de 2023, outras investidas para venda do Banrisul e o carvão mineral.
Sobre o carvão mineral, não é simplesmente se desfazer da Companhia Riograndense de de Mineral (CRM), mas investir sua atenção governamental na desativação das usinas a carvão no Estado, como foi noticiado em 8 de março de 2022, no jornal Zero Hora. Quando, o então governador, esteve visitando a universidade de Columbia nos Estados Unidos.
Na oportunidade o encontro tratou em fechar uma parceria para desenvolver o plano de sustentabilidade para o Rio Grande do Sul. Conforme, Leite disse na época. “O Estado vai ter que desenvolver um Plano para a desativação das usinas de usinas a carvão ao longo das próximas décadas, e acho que temos que antecipar isso tanto quanto for possível” (hoje, termelétrica Candiota 3 e UTE Pampa Sul, também na Capital Nacional do Carvão).
Eduardo Leite também foi bastante objetivo sobre seu pensamento sobre o uso do carvão mineral, quando questionado sobre projetos futuros a carvão, dizendo que um já foi arquivado (uso da usina de Guaíba para a criação de um polo carboquímico).