Política Acordo Coletivo

SINDICATOS E MARFRIG FECHAM ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2020/2021

Representantes de Bagé, Hulha Negra, Capão do Leão e São Gabriel e a Fieica compõem a parte dos trabalhadores

Por Gente Jornal

13/06/2020 às 13:50:33 - Atualizado há
Foto: Divulgação

Depois de uma longa negociação, os sindicatos de trabalhadores nas indústrias de Alimentação de Bagé, Hulha Negra, Capão do Leão e São Gabriel e a Federação Intermunciipal dos Empregados nas Indústrias e Cooperativas de Alimentação do Rio Grande do Sul (FIEICA) estabeleceram com o Marfrig Group as bases para o Acordo Coletivo de Trabalho para os trabalhadores. O índice de reajuste salarial linear ficou em 4,30% (reposição da inflação do período entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020). O piso da categoria foi estabelecido em R$ 1.385,09. Já o reajuste do cartão-alimentação para os funcionários do Marfrig/Bagé foi para R$ 233,36 – vale destacar que os trabalhadores do Pampeano recebem uma cesta de alimentos. O piso de faqueiro para o Marfrig/Bagé é, agora, de R$ 1.457,95.

O Sindicato, entretanto, conseguiu batalhar para manter as demais cláusulas do Acordo Coletivo anterior – algo que a empresa pretendia alterar e chegou até a ameaçar ingressar com ajuizamento de Dissídio Coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. “Com muita luta e esforço dos trabalhadores no período de pandemia do novo Coronavírus, já que o setor da alimentação não parou em momento algum, conseguimos manter conquistas históricas e evitamos alterações que a empresa desejava, como a redução do pagamento para a troca de uniforme, redução do valor da hora extra e do Adicional Noturno, além da cobrança de 3% de transporte e  aumentar o valor da alimentação no refeitório”, destaca o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.

O presidente reforça que não é o valor ideal que os trabalhadores merecem, mas dentro das condições de negociação é o possível para chegar ao Acordo. “O trabalhador estava há 16 meses sem reajuste. Infelizmente, mais uma vez a empresa não reconhece e não valoriza os trabalhadores, utiliza manobras para tirar proveito dos seus empregados e dificulta as negociações”, ressalta Cabral

Fonte: SindAlimentação
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