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O desabafo de Carol Nakamura sobre escolha de filho adotivo destaca as mazelas da superexposição nas redes sociais

Pelo Instagram, famosa explicou a situação e falou da relação com o menino e desabafa: ‘Complicado e decepcionante’

Por Gente Jornal

01/06/2022 às 12:00:02 - Atualizado há
Foto: Reprodução/Carol Nakamura (redes sociais)

Carol Nakamura ao desabafar publicamente sobre o filho adotivo decidir voltar para mãe biológica expõe muito mais do que está sentido, isto porque apresenta o lado reverso da adoção e de certa forma inibi outras pessoas de adotarem e também reforça o discurso de haters e de pessoas contrarias a adoção de crianças, principalmente as de mais idade.

É possível inclusive afirmar que cria uma polêmica desnecessária no atual quadro brasileiro de adoções, além do desserviço adoção tardia.

Seja como for o ciclo virtual de debates já foi aberto. Também não é por menos, após os relatos dela e do seu marido Guilherme Leonel lamentando o retorno do filho adotivo de 12 anos para a mãe biológica – que para muitos a forma usada pelo casal culpabiliza a criança e cria o cenário propicio para todos os tipos de manifestações nas redes sócias, muitas bizarras demais, já outras tantas discrepantes, como o desabafo descrito pelo casal.

A forma do casal de expressar o que estavam sentindo foi também criticado por muitos internautas, mas que não diminui o estrago feito pela publicação.

A questão que fica é, será que se faz necessidade publicar absolutamente tudo nas redes sociais?


O que o casal relatou

O casal revelou sentir carinho pela criança, mas o uso de termos pesados para se referir ao menino fizeram toda a diferença. “Eu não estava acreditando realmente que isso fosse acontecer em momento nenhum. Primeiro pelo amor que ele tem pela gente, segundo por toda a vida que a gente sempre deu para ele”, disse Carol.

“Wallace pediu para voltar a ficar com a mãe dele depois de três anos aqui. Foi triste? Foi. É sofrido? É. Sinto falta? Muito. Mas eu tenho que respeitar a vontade dele. Wallace vai fazer 12 anos, ficou três anos (aqui), morou, sempre foi muito amado e ele tem consciência disso, mas quis ir para a casa da mãe dele. Porque, gente, olha só: primeiro que ele tem uma mãe biológica. Depois, uma criança que nasce e cresce sem regra… É muito difícil, mesmo que você mostre todos os benefícios da educação, da alfabetização, dê uma família, dê oportunidade, dê uma casa, tudo o que ele não tinha antes, é complicado, tá, gente? Complicado e muito decepcionante”, desabafou Carol.

Em seguida, Carol contou ainda que já se questionou o que fez de errado, mas que agora tenta aceitar a situação. “O Wallace já tava safado, não tem outra palavra pra dizer, porque ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Então, por exemplo, se a gente brigasse ou colocasse de castigo por alguma coisa que ele fez de errado, ou chamasse a atenção, ele queria ir pra casa da mãe. Aí chegava na casa da mãe, se a mãe fizesse o mesmo, ele queria voltar pra cá. E nisso ele ia faltando aula. Não tem outra palavra: sem vergonha”, apontou.

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