Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso
Se há um ponto de equilíbrio econômico, principalmente nas cidades de Bagé e Candiota são as estatais e o poder público municipal e estadual. A estabilidade vem acompanhada com faixa salarial, vale refeição, planos de saúde e outras vantagens que fazem a roda da economia girar. Sem contar que as estatais geram oportunidades de empregos nas prestadoras de se serviço que se incorporam a elas.
Por isso não se trata de uma breve escolha de quem defende estatal ou privatização, mas sim qual impacto que a privatização causa na economia local. Hoje, em razão dos altos custos dos alimentos, vestuário, combustível e outras áreas, aliado ao aumento significativo de opções de supermercados, atacados, hipermercados e mercados menores não é possível quantificar em como a diminuição do poder de compra do funcionalismo público de todas as esferas, estadual, municipal e federal, aliado a privatização da CEEE provocou no ramo de alimentação, prioridade frente aos demais segmentos da economia.
O ano é eleitoral e se o caminho escolhido for à da privatização é bom fazer o dever de casa antes para não empobrecer, ainda mais, uma economia que vem de uma queda causada pela pandemia do covid-19.