Lula busca liderança na transição energética com apoio chinês, mirando investimentos e tecnologia.
O Brasil e a China seguem estreitando laços, com a China mantendo-se como o maior parceiro comercial do Brasil por 16 anos consecutivos, enquanto os EUA ocupam a segunda posição. Um seminário recente entre os países sinaliza a promessa de injetar cerca de R$ 27 bilhões na economia brasileira, conforme estimativas da Apex Brasil.
O presidente Lula enfatizou que a relação entre Brasil e China transcende o ordinário, mencionando a experiência compartilhada na superação da pobreza. Em um momento de sua fala, Lula alfinetou as potências ocidentais, sem citar nomes, acusando-as de negligenciar a América Latina e a África.
Lula fez questão de rebater as críticas de que o Brasil se limita a exportar commodities para a China, argumentando que o agronegócio brasileiro também é impulsionado pela tecnologia. Ele atribuiu a falta de investimentos em educação como um fator limitante na produção de bens de maior valor agregado.
O presidente destacou diversas iniciativas em conjunto nas áreas de energia, saúde, defesa e tecnologia. Um exemplo citado foi o centro de pesquisa em inteligência artificial da Huawei em colaboração com a Dataprev, focado em segurança pública e agricultura.
Na área da saúde, foram anunciados oito acordos que visam a transferência de tecnologia para a produção de vacinas, medicamentos e insumos farmacêuticos.
No setor de conectividade, Lula mencionou o acordo entre a Space Sail e a Telebrás, que busca levar internet a regiões remotas através de satélites. No setor de energia, destacou as parcerias para o desenvolvimento de baterias elétricas, energia solar, eólica e armazenamento.
"O Brasil está em posição estratégica para liderar a transição energética global." afirmou Lula, confiante.
Segundo o presidente, o país oferece condições únicas para atrair investimentos internacionais no setor, com potencial para avançar rapidamente com o apoio chinês na montagem de baterias e no refino de minerais críticos.
Lula também defendeu um maior intercâmbio cultural e educacional entre os países, argumentando que a troca de conhecimento é essencial para ampliar a cooperação estratégica.
*Reportagem produzida com auxílio de IA