Política Saúde

Diretor do Pronto Atendimento de Candiota explica novos procedimentos aplicados pela instituição

Em conversa com o GenteJornal, o diretor do PA Deivid Blank explica novos procedimentos que devem ser observados pela população

Por Gente Jornal

20/11/2019 às 16:02:52 - Atualizado há
Deivid Blank / Foto: Reprodução

A interdição feita pela 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (CPS) foi em cima de apontamentos, se adaptando às novas regras uma triagem é feita antes de qualquer atendimento.

A reclamação feita pelas redes sociais que uma paciente idosa apresentava dor alguns dias e, febre e não foi atendida no PA foi alvo de polêmica e muitos questionamentos pelo Facebook.

O fato se deu motivado que a idosa não havia passado por nenhuma cirúrgica, onde pudesse estar infeccionado, aberta, ou algo do tipo. Então foi avaliado pela enfermagem que ao não ser caso de urgência/emergência, se fazia necessário a apresentação do cartão do SUS para ser atendida, só que o cartão apresentado era de Canguçu, então, conforme a nova orientação deveria procurar um posto de saúde.

Nesse momento foi criado o fato que acabou sendo postado em rede social, inclusive com uma foto da idosa sentada no vaso sanitário, e todo os desdobramentos vistos.

A idosa de 87 anos, que não apresentava problemas cardíacos, foi atendida e medicada.

O GenteJornal conversou com o diretor do Pronto Atendimento Deivid Blank que de forma muito solista apresentou este novo momento para os atendimentos, que conforme explicou, a Fundação Maria Anunciação Gomes de Godoy, não pertence à Prefeitura de Candiota, mas sim, existe um convênio entre as partes para prestar um serviço de urgência/emergência para população candiotense.

Ainda conforme Deivid, a nova orientação 7ª Coordenadoria não é mais possível estar prestando um serviço entre eles de atender a população de outros municípios.  Ficando somente em casos graves e acidentes via pública. Sendo assim uma norma e não que um profissional está cancelando o atendimento.

O caso em específico da idosa é um fato que mais cedo ou mais tarde poderia acontecer, logicamente que toda a exposição foi ruim para o trabalho que os profissionais desenvolvem diuturnamente atendendo a população candiotense, mas agora se faz necessário que tudo fique o mais esclarecido possível.

É fato que um dos grandes gargalos da saúde pública é a prática pela população e que acaba impactando algumas instituições é o deslocamento de seu domicílio de uma cidade para outra na busca de atendimento. As prefeituras fazem isto, mas é de forma através de convênios e de filtros, que mesmo assim são frequentes os esgotamentos nos atendimentos.

Conforme Deivid, o fato da pessoa se deslocar para Candiota e ser atendidas em um tempo não superior a 15min, receber medicação e retornar para sua cidade tomou um volume muito grande. Acabam não indo a Bagé, porque sabem que lá demora. “Só que não é atribuição da Fundação porque uma consulta para alguém de fora do município gera um passivo que vai acarretar no repasse feito do convênio”, explica, fazendo referência que trabalham com um orçamento já planejado e que o atendimento e a medicação para as pessoas de fora está dentro do valor que a prefeitura repassa e não é pouca a procura por pessoas de outras cidades. “Aí, pode deixar alguém do município de Candiota sem medicação”, afirma.

As pessoas devem observar que referência de Hulha Negra é Bagé, Fábrica de Cimentos é Pinheiro Machado “Eles vêm para cá, por isso que acontece o transtorno”, lamenta, e explica da importância que tem as pessoas entenderem que caso esteja no município e aconteça alguma coisa tipo um acidente, levou uma facada, um tiro, está em risco de morte, um infarto, um AVC “Isso é urgência, emergência e isso é pelo SUS”, detalha.

Do caso fica da importância do Cartão do SUS e de ser tomado conhecimento sobre ser atendido. Não se deve confundir amparo geral com flexibilidade de atendimento. Por isso é importante os postos de saúde do município e deixar as urgências para o pronto atendimento.

O SUS é para ser atendida em qualquer cidade em urgência, emergência. “O morador de Candiota não sai daqui e vai à Porto Alegre consultar em um Posto de Saúde do Bairro e esse posto de saúde vai dar o pedido de exame para investigar alguma doença. Nós temos o cartão do SUS para consultar na nossa cidade”, disse.

“O fato é que a pessoa de outro domicilio acredita ser possível vir aqui pegar uma receita para medicação, ser atendido em consultas básicas, renovação de receita ou pedido, porque quer fazer um exame para investigar tal coisa. Infelizmente acontece muito. E também de pessoas com familiares de fora se dirigir ao PA para fazer exames e muitas vezes até cirurgia porque Candiota atende muito bem tanto na área da saúde pública, da atenção básica, como na área de urgência, emergência”, Concluiu.

A Fundação em breve pretende fazer uma ampla divulgação sobre os novos procedimentos.

Prefeito

O prefeito Adriano Castro dos Santos em sua manifestação pública fez questão de frisar da independência entre a Fundação e a Prefeitura. E que a prerrogativa do Executivo é fiscalizar o convênio que existe entre as partes.

Em sua fala disse também que a paciente foi atendida, assim como outros três mil atendimentos que ocorrem no local. Além disso, lembrou que nos postos do município ninguém fica sem atendimento, sendo que no caso de idosos possui um dia da semana especifico e exclusivo para o atendimento.

Fonte: Redação GJ
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